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Aulão une atletas do Jiu-Jitsu

Daniela Uejo
Especial para o Viversports

O aulão é marcado pelas redes sociais e reúne atletas de várias regiões administrativas
O aulão é marcado pelas redes sociais e reúne atletas de várias regiões administrativas

Disciplina, autocontrole, respeito, equilíbrio e agilidade, essas são algumas das inúmeras vantagens do Jiu-Jistsu. E é com essa modalidade que o Projeto Strong Fighters Team, que funciona há um ano e meio, atende cerca de 300 pessoas, com idades entre quatro e 40 anos.

O projeto é desenvolvido em Ceilândia, Candangolândia, Águas Lindas, Vicente Pires, Maranhão, Rodeador e Chapada Gaúcha, em Minas Gerais. Em Brazlândia, ganhou o nome de Santa Cruz e atende 75 alunos, que têm aulas gratuitas às terças e quintas-feiras, em um espaço cedido pela Igreja Católica Santuário Menino Jesus de Praga, em Brazlândia, localizada no centro da cidade.

Sexta-feira (1º), ocorreu um aulão que contou com um bom número de lutadores, não só da cidade, mas de outras regiões do Distrito Federal. Para Sandro Alves Almeida, 40 anos, vice-presidente da Federação de Jiu-jitsu de Brasília (FJJB) e um dos coordenadores do projeto, o evento é marcado, principalmente, pelas redes sociais e também é promovido em outras regiões administrativas. Ele exalta a questão saúde e destaca a socialização como ponto fundamental. “O Jiu-Jitsu é muito bom. Comecei em 2001 e foi amor à primeira vista. É uma filosofia de vida”.

Os participantres são unânimes quanto à importância da modalidade. Ricardo Gomes da Rocha, 24 anos, é faixa marrom e treina há 11 anos. “Na minha casa, todos dizem que o Jiu-Jitsu mudou minha vida. Por meio da disciplina, fui motivado a passar em concurso público para agente penitenciária, aos 18 anos”.

Bruna Braz Cavalcante também acredita no Jiu-Jitsu como ferramenta de transformação. Com apenas 19 anos, ela é estudante da Universidade de Brasília (UnB) e já produziu um artigo científico sobre a importância da modalidade na socialização humana.

 

Integração

O evento contou com alunos também de outras academias, como João Victor Simões, 12 anos, medalhista e atleta do Projeto Associação Leão de Judá. “Com o Jiu-Jitsu, a gente aprende a respeitar os pais, os amigos e a ter disciplina”, acredita o jovem.

Roniel Oliveira, 23 anos, faixa rocha, é professor da Associação Leão de Judá, em Ceilândia. Ele iniciou em 2009 e se diz apaixonado: “O Jiu-Jitsu me levou até mesmo a fazer o curso de Educação Física. Até então, esse não era meu foco, mas, para que eu pudesse continuar, preferi seguir no curso e, no próximo ano, estarei formado. Atualmente, meu objetivo é dar aulas para crianças até a fase juvenil. Encontrei-me”, afirma Roniel Oliveira.

 

Membros

O Projeto Strong Fighters Team é composto por membros da Federação de Jiu-Jitsu de Brasília (FJJ) e membros de outras academias. Estão à frente: Welington da Costa Dias (professor em Brazlândia); Rodrigo Natalino (presidente da Federação de Jiu–Jitsu e líder do projeto); Sandro Almeida, vice-presidente da FJJB; Ulisses da Costa Dias (coordenador do Projeto em Brazlândia); Mauro Luiz Alves Pereira (professor do Projeto em Cailândia); Roniel Oliveira Costa (professor do Projeto Leão de Judá, no P Norte).

Rodrigo Natalino se sente um vitorioso com o projeto. “O mundo tem muita coisa ruim para oferecer. Quando o tatame está cheio, é uma vitória”. E completa: “O Jiu-Jitsu tira o cidadão das drogas, da depressão, do alcoolismo. Aqui, pregamos bastante o respeito e a moral”.

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