Responsabilidade com os estudos
Neste ano, a greve dos professores da rede pública de ensino provocou mudanças nos campos da cidade, principalmente para as categorias de base, que foram as mais afetadas pela paralisação da categoria. Antes, as competições, realizadas aos sábados, tiveram de ser transferidas para o domingo, devido à reposição das aulas. Com isso, os times tiveram de readaptar ao novo calendário escolar.
Grande maioria dos atletas é formada por alunos da rede pública. Muitos atuam em times diferentes e em várias competições. Com a reposição das aulas, o prejuízo está afetando muitas equipes, afinal, como dar andamento aos campeonatos que já estavam inscritos? Como cumprir as tabelas de jogos, definidas no início das competições?
São perguntas muito difíceis de serem respondidas, porém, o mais interessante disso tudo é que todos estão se organizando de forma que os jovens atletas não sejam prejudicados. Ou melhor: mais prejudicados ainda. Porque todos somos cientes de que essas reposições não substituem as aulas que foram perdidas. O prejuízo para os alunos é muito grande.
Não estamos aqui questionando o direito dos professores fazerem greve. Apenas lembrando que não há reposição que venha recuperar 100% dos assuntos que não foram dados. Infelizmente.
Bem, bola pra frente, porque o que não se pode é ficar reclamando e deixando os estudos para segundo plano. Os jogadores estão cansados de saber que os estudos estão acima de tudo. Os craques de hoje, que buscam um lugar no profissional futuramente, tem a plena convicção disso, pois são bem orientados por seus técnicos e familiares.
Então, garotada, não desestimule! Não deixem que a preguiça fale mais alto. Não permitam que os prejuízos sejam maiores, pois vocês não têm culpa desse desajuste entre profissionais da educação e governo.
Vocês precisam levantar a cabeça, sugar o máximo que puderem das aulas de sábado e irem para campo no domingo com a certeza que tudo ficará bem. Força!
