União e transparência

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Os presidentes das chapas concorrentes conferem a contagem dos envelopes pelos membros da mesa
Chapa vencedora, Reestruturação e Compromisso, passa com 15 votos contra seis da concorrente

Dia 30 de novembro, ocorreu eleição para nova diretoria da Federação das Ligas de Futebol Amador do Distrito Federal e Entorno, que dirigirá a entidade no triênio 2013/2015. O pleito ocorreu em voto secreto e contou com a participação de 21 ligas, em um total de 24 filiadas. A chapa Reestruturação e Compromisso, liderada por Adevagner Bezerra, presidente da Liga Esportiva de Sobradinho II, teve 15 votos contra 6 da Chapa 2, que tinha à frente Paulo Roberto (Gama) e Júlio Nascimento (Cruzeiro).

A eleição teve momentos tensos, com troca de acusações entre membros da antiga diretoria. Paulo Roberto, diretor administrativo da Felfa e Julio Nascimento, do Conselho Fiscal, exigiam uma prestação de contas do atual presidente, Deusdete Ferreira, para que pudesse dar continuidade à votação. Mas o pedido foi negado. A maioria dos presidentes presentes optou por deixar a prestação para outro momento, o que causou uma certa insatisfação da Chapa 2.

“Como diretor administrativo da Felfa, acredito que seja mais que imprescindível essa prestação de contas. Recebemos recursos públicos e isso tem de ser transparente. Quem vencer essa eleição, assumirá uma dívida que não se sabe de quanto é”, enfatizou Paulo Roberto.

Deusdete Ferreira retrucou assegurando que fará a prestação de contas para a chapa vencedora. “Não roubei nada de ninguém. As contas serão apresentadas à nova diretoria. Não deixaremos de prestar as contas”.

Propostas

Segundo Adevagner Bezerra, a intenção é unir forças para melhorar a situação do futebol amador. “A nova diretoria quer tornar o amador um pouco mais profissional, com uma administração mais às claras, voltada ao futebol amador de origem, aquele que mexe com a comunidade, que as pessoas participam por paixão e não por dinheiro”.

Segundo Adevágner, a ideia é trazer o social para o futebol amador. “Queremos dar oportunidade às categorias de base. Hoje, a Felfa não representa a base nem o futebol feminino. Vamos tentar agregar essas duas vertentes do futebol”, planeja o presidente eleito.

A nova diretoria sabe que há muito trabalho a fazer, mas, ao que tudo indica, estão apostando na união de todos para que as ações sejam planejadas e os projetos possam sair do papel. “Temos mais de 30 mil atletas envolvidos no futebol amador e não há preocupação com o lado social deles. Buscaremos junto à iniciativa privada e aos órgãos governamentais iniciativas que venham ajuda-los na capacitação, treinamento. A intenção é ajudar também na questão social”, comenta Adevágner.

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