Em parceria com clubes, projeto oferecerá aulas a 5.400 crianças

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Crédito: Instituto Tênis/Divulgação. Aulas do Projeto Massificação do Tênis, do Instituto Tênis.

Ideia a longo prazo é colocar 54 atletas entre os 500 melhores do mundo

Crédito: Instituto Tênis/Divulgação. Aulas do Projeto Massificação do Tênis, do Instituto Tênis.
Crédito: Instituto Tênis/Divulgação. Aulas do Projeto Massificação do Tênis, do Instituto Tênis.

O Projeto Massificação do Tênis, do Instituto Tênis, lançado nesta semana, oferecerá aulas gratuitas da modalidade a cerca de 5.400 crianças do Distrito Federal. Realizado em parceria com clubes, centros olímpicos e escolas públicas e particulares, o programa pretende descobrir talentos e disponibilizar a estrutura necessária para que eles sigam no esporte. O objetivo é colocar 54 brasileiros entre os 500 melhores do ranking mundial até 2033 — atualmente, há somente 10. Três deles deverão conquistar o título de número um do mundo, até agora obtido apenas por Gustavo Kuerten.

As aulas serão ministradas por professores capacitados pelo instituto, que desenvolveu uma plataforma de trabalho voltada especificamente para o treinamento de crianças. Todo o material didático, como raquetes e bolas, também será cedido. Os 11 centros olímpicos do DF estão envolvidos com a iniciativa e abrirão, ao todo, 4 mil vagas para alunos da rede pública de ensino fundamental. Além dos centros, duas escolas particulares do Plano Piloto e quatro públicas incluirão aulas de tênis — que farão parte da educação física — no currículo escolar.

O ex-tenista profissional Carlos Eduardo Chabalgoity coordena o programa em Brasília. De acordo com ele, mais do que formar atletas de alto rendimento, o projeto pretende oferecer chances a meninas e meninos de baixa renda. “As crianças carentes abraçam as oportunidades, pois costumam ter poucas opções. Elas têm determinação, algo que falta a muitos jogadores”, diz Chabalgoity.

Outra intenção do projeto é fazer com que os jovens atletas consigam bolsas em universidades dos Estados Unidos para jogar tênis, explica o coordenador. “Além disso, as escolas particulares parceiras darão bolsas aos alunos da rede pública que mais se destacarem”, adianta.

Ao fim de cada ano, haverá seletivas nas quais os tenistas mais talentosos serão convidados a integrar a equipe de alto rendimento do Instituto Tênis, com sede em São Paulo. Atualmente, são 47 atletas no grupo. Os 12 melhores têm contrato com a instituição e recebem bolsa. “A intenção é fazer a migração de atletas com 13 e 14 anos para o centro de treinamento,”, diz Cristiano Borrelli, diretor executivo da entidade.

O instituto foi criado em 2002 pelo empresário pentacampeão brasileiro Jorge Paulo Lemann — 18º homem mais rico do mundo, com fortuna de US$ 17,8 bilhões — e pelo ex-tenista gaúcho Nelson Aerts. Os idealizadores traçaram um plano para os próximos 20 anos, e o projeto foi aprovado no Ministério do Esporte, com receitas da Lei de Incentivo ao Esporte e de patrocínios privados.

Fonte: Super Esportes

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