Secretário de Esporte do Distrito Federal, Célio René, fala sobre a candidatura de Brasília para sediar a Universíade de 2017, a preparação para receber mais esse grande evento e os projetos voltados para toda a cidade.
Segundo ele, há um estudo em andamento sobre as necessidades de cada região administrativa e que tão logo sejam concluídos os levantamentos necessários, todos serão beneficiados com ações do governo. O secretário revela também que há um grande projeto voltado para o futebol amador, pois é uma atividade muito praticada nas regiões.
O que levou Brasília a se candidatar à Universíade de 2017?
O evento é da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). É ela quem escolhe a cidade. A confederação achou que Brasília estava apropriada para receber a Universíade 2017. Houve essa conversa e achamos que vai ao encontro do nosso projeto, então aceitamos entrar nessa disputa.
A cidade já está se preparando para a Copa de 2014. O que ficar desse evento pode ajudar na decisão para a escolha?
Brasília está se preparando para receber grandes eventos esportivos. Isso faz parte de uma política de desenvolvimento econômico e de desenvolvimento do turismo da cidade. Nós temos essa possibilidade, a Capital tem essa característica. Não estamos nos organizando apenas para um acontecimento que é a Copa do Mundo, mas para uma sucessão de grandes eventos e a Universíade entra nesse bloco.
Teremos uma grande infraestrutura: aeroporto, Estádio Nacional e mobilidade urbana. Tudo isso facilita e muito e depois teremos outros eventos. Em 2017, já teremos uma cidade praticamente pronta para receber a Universíade.
Quais são as obras necessárias para que toda a infraestrutura atenda às necessidades do evento?
Algumas já serão realizadas, na grande maioria, para a Copa do Mundo e das Confederações. Como é um evento que envolve várias modalidades, precisa preparar as outras instalações esportivas para recebê-la. Inclusive receberemos o apoio do Governo Federal. Também deixaremos um grande legado que é a reforma e construção do Centro Olímpico da UnB, que vai entrar com recurso federal.
Quando começarão esses preparativos (obras)?
Já estamos desenvolvendo o início do plano, inclusive o projeto das instalações. Logicamente, temos que ganhar primeiro. Depois de confirmar essa candidatura, virá o outro momento, que é a construção do projeto.
O que tem sido feito para o esporte amador da capital?
São várias ações, programas e projetos. Estamos trabalhando alguns programas da Secretaria de Esporte, mas também estamos fazendo um estudo e apresentando propostas de leis que vão contribuir de maneira significativa para o andamento do esporte.
A Caravana Esportiva é um projeto interessante. Porém, ocorre uma vez em cada região administrativa. O que mais a Secretaria de Esporte está planejando para atender o público do esporte amador de cada cidade?
Estamos realizando um grande projeto de futebol amador. Não conheço nenhum projeto de tamanha dimensão em nosso país. Sabemos que o futebol amador é realmente uma atividade muito praticada nessas regiões administrativas. Há um estudo sendo realizado para ver as necessidades de reformas de algumas quadras nas administrações regionais. Estamos trabalhando em uma política de mudanças de leis, tanto de incentivo fiscal como também na retomada do fundo de apoio ao esporte. A partir do momento que conseguirmos reativar o fundo, teremos recursos para apoiar projetos nas regiões administrativas.
O que a Caravana Esportiva deixa nas regiões por onde passa?
Temos de dar importância ao esporte na formação de diversos aspectos da contribuição social, desde a formação dos jovens e adolescentes, mas também a questão de saúde, de hábitos saudáveis. Isso, sabemos que o esporte pode colaborar muito na nossa sociedade.