Farion Souza lima

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Sorriso fácil, disposição de sobra, jeito simples de ver a vida e muito confiante nas ações voluntárias. Essas são apenas algumas virtudes de Farion Souza Lima, 29 anos. O espaço é insuficiente para listar todas, mas é possível fazer um pequeno recorte dessa figura ativa de Samambaia, que não mede esforços para proporcionar à comunidade opção lazer e cidadania por meio do esporte.

Em 6 de abril de 2008, fundou a Comunidade Esportiva Shalke-XII. Motivo? “O sorriso, a alegria, o carinho dos favorecidos pelo projeto e o apoio das pessoas que ajudam sem medir ou se apegar aos bens materiais. Essas são as razões que me motivam”, diz Farion.

O projeto Comunidade Esportiva Shalke-XII atende cerca de 100 jovens, com idades entre sete e 17 anos. Segundo ele, é uma satisfação imensurável poder realizar o trabalho. “Não basta querer, tem de ter dom. Digo para os muitos “Farions” que existem para não desistirem. Somos mensageiros de Deus e isso não se explica, apenas se faz”, acredita.

Farion é daquelas pessoas que já nascem prontas. Histórias para contar, ele tem aos montes, mas uma o marcou bastante. Em 2009, em homenagem ao Dia das Mães, encomendou à “Dona Lindalva” algumas rosas artesanais. A senhora, então, produziu muitas e cada uma mais linda que a outra. Na ocasião, só dispunha de R$ 100, o que não pagaria todo o trabalho. Ela entregou as rosas a ele e disse: “Só preciso que você me pague o material, pois sua causa é nobre e estamos aqui para nos ajudar”.

Durante o treino, apareceram mais meninos que o número de rosas. A solução foi criar um torneio em que os atletas campeões e vices sairiam com as rosas como troféus. “Eles disputavam cada minuto com tanta garra, que dava gosto. Naquela manhã, a vontade de ganhar uma rosa era clara no olhar deles, em cada chute, nas quedas. Ao final do torneio, os que perderam saíram tristes. A partir daquela ocasião, todo ano (no Dia das Mães), compro da mesma dona Lindalva um número significativo de rosas, para não ver ninguém triste por sair de mãos abanando”, revela Farion

Para ele, a comunidade pode contribuir com o projeto sendo facilitadora e mensageira dos valores que são passados às crianças. “Eles precisam saber o quanto é importante exercer a cidadania com o próximo, independentemente, de cor, cheiro, altura, peso, largura

Cidadão diferenciado, cheio de sonhos e desprendido das coias materiais. “Antigamente, sonhava ter um emprego, um carro, uma casa. Hoje, penso: alcançar a felicidade é isso? Ficar a vida inteira atrás dessas coisas materiais? Que morreremos um dia e não levaremos nada. Acredito que estamos aqui de passagem. Cada um tem de ir atrás de de sua chave”.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Ele sempre nos abençoa. Eu é que agradeço por poder contar histórias tão bacanas em nosso jornal. Sabemos que o caminho é tortuoso, difícil, mas a gente se apega na crença de que fazemos nossa parte. Superbeijos e sucesso!

  2. parabens amigo estamos juntos nesta luta,tambem faço esse trabalho e sei como cansa apesar de ser gratificante DEUS TE ABENÇOE

  3. Bom dia caro amigo meu nome também é Farion suas qualidades são iguais as minhas, eu queria saber da onde vem esse nome, vc poderia me ajudar? Vc tem alguma rede social? Um abraço e fico esperando seu retorno

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