O que pensam os presidenciáveis sobre o esporte

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Foto: Montagem ESPN.com.br/Reuters e Getty
Foto: Montagem ESPN.com.br/Reuters e Getty

 

A maioria dos nove candidatos que concorrerão à presidência do Brasil nas eleições deste ano dedica algum espaço ao esporte em seus programas de governo.

Apenas Levy Fidelix, do PRTB, Zé Maria, do PSTU e Luciana Genro, do PSOL, ignoram a pauta nos arquivos com suas propostas disponíveis no site do TSE – Tribunal Superior Eleitoral.

Marina Silva, do PSB, líder e surpresa nas pesquisas eleitorais nos últimos dias, depois do falecimento de Eduardo Campos, de quem era vice, é quem mais dá atenção à prática esportiva em seu programa. São três páginas de um total de 242 a respeito dos planos da candidata, com 40 menções à palavra esporte.

Incentivar o esporte para evitar o sedentarismo e desonerar o sistema de saúde e para fortalecer o desempenho escolar, cumprir e fiscalizar melhor lei de 2013 que limita mandatos de dirigentes esportivos e prevê a participação de atletas nas federações, além de priorizar não só os atletas de alto rendimento, mas também a base são algumas das ideias de Marina.

O segundo postulante à presidência com mais citações ao tema é Aécio Neves, do PSDB. Terceira força nas pesquisas, o mineiro reserva pouca mais de uma página das 72 do seu programa para lazer e esporte e cita este segundo 19 vezes.

Aécio quer reconhecimento da importância dos clubes na matriz esportiva nacional, integração do modelo de formação dos atletas com escolas e universidades etc.

A atual presidenta, Dilma Roussef, do PT, que polariza a disputa com Marina, também discorre sobre a atividade em pouco mais de uma de 25 páginas de propostas, aonde a palavra esporte aparece dez vezes.

Dilma exalta os feitos do seu governo e a organização da Copa do Mundo e fala em ações mais pontuais, como o Plano Brasil Medalhas, que prevê R$ 1 bilhão para estimular 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas de 2013 a 2016 com o objetivo de colocar o Brasil entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos.

Também cita investimentos para construção dos Centros de Formação Olímpica, continuidade ao Bolsa Atleta e construção de 285 unidades dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) em 163 municípios do país. É a única candidata a falar de futebol especificamente, afirmando ser “urgente modernizar a organização e as relações do futebol, nosso mais popular esporte”. Dilma tem se reunido com representantes do movimento Bom Senso ao longo deste ano.

Pouco cotados para vencer a eleição, Eduardo Jorge, do PV, usa a palavra esporte duas vezes em seu plano para dizer que ‘Educação, Cultura e Esporte’ será um dos 14 ministérios do governo que restariam dos 39 atuais e para falar em “apoio e promoções de atividades de cultura, lazer e esportes”, Pastor Everaldo, do PSC, preenche seis linhas do programa falando em inclusão social e desoneração fiscal no setor e José Maria Eymael, PSDC, em cinco linhas, propõe universalizar o esporte amador e implantar o plano nacional ao esporte amador competitivo.

(Fonte: ESPN)

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