Confira como foi o desempenho dos esportistas da cidade
Fonte: Secretaria de Esporte e Lazer do DF
Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 terminaram neste domingo (8) após campanha histórica do Time Brasil ao conquistar o 12° lugar no quadro geral de medalhas, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes. Dos 301 atletas brasileiros que participaram do torneio, oito também levaram o nome do Distrito Federal para o outro lado do mundo, entre nascidos ou que fizeram a carreira profissional na cidade, sendo dois beneficiados por programas da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).
“Nesta edição o Distrito Federal esteve representado por oito atletas e já deixo meus parabéns para todos eles. Nossa missão é aumentar esse número cada vez mais por meio dos nossos variados incentivos, tanto para pessoas que ainda não têm acesso à prática esportiva, como forma de inclusão social, como para os esportistas de alto rendimento, com iniciativas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, que são fundamentais nos treinamentos e competições”, explica a secretária de Esporte e Lazer (SEL).

Caio Bonfim e Kawan Pereira, os dois beneficiados pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, atuam respectivamente na marcha atlética e nos saltos ornamentais. O primeiro concluiu sua terceira participação em Jogos Olímpicos na 13ª posição na prova dos 20 km, sob o sol escaldante do país oriental. De Sobradinho, especificamente do Centro de Atletismo de Atletismo de Sobradinho (Caso), Caio quase havia chegado ao pódio na edição do Rio de Janeiro, ao ficar em quarto lugar.
Já Kawan Pereira, mesmo sem ter conquistado o pódio, conseguiu marcar seu nome na memória da modalidade brasileira nos Jogos Olímpicos, em sua primeira participação. O jovem de 19 anos garantiu uma vaga na final da disputa na plataforma de 10 metros, ficando entre os dez melhores do mundo. Até então, a marca era inédita na história dos saltos, especificamente nesta categoria. Nascido em Parnaíba, no Piauí, o atleta arriscou os primeiros pulos no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama.
Futebol campeão
Estreante nos Jogos Olímpicos, o brasiliense do Guará Reinier Jesus foi o único a medalhar entre os oito esportistas locais. E logo em sua primeira participação, o meio-campista de 19 anos, que se sagrou campeão acompanhado da seleção brasileira de futebol, teve sua atuação mais marcante no torneio, na decisão de pênaltis contra o México na semifinal, quando fez o gol que carimbou o passaporte do grupo para a grande final.

Judô
Treze anos após conquistar a medalha de bronze na edição de Pequim 2008, a judoca brasiliense Ketleyn Quadros se despediu de Tóquio com o sétimo lugar. A brasiliense de Ceilândia, primeira mulher medalhista olímpica em esportes individuais do Brasil, se destacou como a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura. Outros brasilienses envolvidos com o judô que marcaram presença nesta edição foram o professor da rede pública de ensino André Mariano dos Santos, que atuou como árbitro, e o atleta Matheus Takaki, que integrou a equipe de apoio da modalidade.
Já no vôlei de praia, Bruno Schmidt, que fez dupla com Evandro, terminou nas oitavas de final. Na edição de 2016 dos Jogos, no Rio de Janeiro, quando fazia parceria com Alison, ele conquistou a medalha de ouro. Já o skate entrou como umas das novidades do programa olímpico em Tóquio. E o brasiliense Felipe Gustavo foi o primeiro skatista a “dropar” nos Jogos Olímpicos, mas parou nas eliminatórias.
A primeira fase também desclassificou nos saltos ornamentais Luana Lira, a paraibana que treina em Brasília há quatro anos. Por fim, apesar de a seleção brasileira conquistar a medalha de prata, a oposta Tandara Caixeta, que nasceu na cidade, foi suspensa provisoriamente faltando apenas duas partidas para o fim dos Jogos, por potencial violação de regras antidopagem.