Canabrava: credibilidade e equilíbrio

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O jornal Viver Sports está iniciando uma série de matérias no novo quadro “Profissionais do apito”. Na primeira história, conheça um grande profissional que atua nas quadras do DF

Philipe Moreira
Especial para o Viver Sports

José Vicente Canabrava, 30 anos, é um árbitro de muita credibilidade no cenário salonista brasiliense. Formado desde 2011 na Federação Brasiliense de Futebol de Salão (Febrasa), Canabrava, como é conhecido, se dedica ao máximo para fazer o seu papel com rigor dentro dos ginásios da capital federal.

O profissional começou a paixão pela arbitragem ainda quando dava aulas de Educação Física e uma escola. Também tomou gosto pela coisa depois de um campeonato entre amigos da escola, no qual eles organizaram, jogavam e revezavam no apito. “Foi daí que comecei a tomar gosto pelo negócio e passei a estudar as regras e tudo o que o futsal poderia oferecer”, lembra.

No curso, o jovem era um dos mais novos da turma, sendo cobrado a todo o momento com as marcações que ele fazia em quadra, mesmo que por mais simples que fosse o lance. Foi aí que ele aprendeu que isso era algo normal, afinal, os atletas e treinadores “testarem” até onde podem ir com determinado árbitro.

No início da sua trajetória como árbitro, Canabrava sonhava com o dia em que pudesse participar de jogos oficiais e de maior importância.

A inexperiência, no início, deixava o árbitro nervoso e ansioso. Porém, ele driblou esses sentimentos para fazer seu trabalho com maestria. “Era tenso, mas a vontade de fazer um bom trabalho era bem maior e isso me deu forças para concentrar em realizar boas partidas”.

Como já é sabido, os profissionais do apito também precisam estar em boa forma física para desenvolver um bom trabalho, além de ter que saber as regras na ponta da língua. Ciente disso, Vicente Canabrava faz questão de manter o preparo físico, além de estudar constantemente a regra oficial do futsal.

“Busco também aprender com os companheiros mais experientes. Por outro lado, quando sou o árbitro principal, sempre faço questão de perguntar aos colegas como me saí e ouço atentamente os conselhos, elogios e também correções dentro de quadra”.

Assim, Canabrava  foi criando o seu próprio estilo, com postura e tranquilidade na posição de árbitro. O seu jeito criterioso e educado com todos os companheiros, atletas, treinadores e dirigentes, e o profissionalismo fizeram com que fosse indicado neste ano para o quadro nacional da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS).

“Hoje me sinto feliz em estar presente em escalas de jogos importantes e finais aqui no DF. Fui indicado ao quadro da CBFS, algo que nunca escondi ser minha vontade. Em julho estreei em um jogo no âmbito nacional da Copa do Brasil Feminino. Estou muito feliz com a minha carreira”, finaliza Canabrava.

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