O ano de 2015 foi muito pesado para todos nós. Muitas notícias negativas, a economia do país degringolada, falta de recursos para os principais setores do Brasil e inúmeros escândalos de corrupção e má gestão, tanto no DF quanto em nível federal.
O povo brasileiro amarga as consequências de tanta irresponsabilidade e corrupção. Assistimos de camarote a estabilidade econômica despencar. O desemprego assolar e a inflação assombrando sem dó.
Algumas pessoas podem até dizer que houve coisas boas. Muitos projetos, aos trancos e barrancos, conseguiram sobreviver; atletas do DF se destacaram em outros cenários; aconteceu a união de pessoas em prol do esporte. Teve muita coisa positiva, sim.
Porém, não há como negar que a expectativa para 2015 foi muito frustrada. Se o cenário político contribuiu com boa parte das notícias negativas, os escândalos no meio esportivo também foram pesados.
Poderia citar o da Fifa, que deixou o mundo boquiaberto, mas não precisamos ir tão longe, já que aqui no Distrito Federal nos deparamos com o escândalo de desvio de dinheiro da Federação Brasiliense de Futebol de Salão (Febrasa) que teria começado na gestão passada, quando Weber Magalhães era presidente, e teve continuidade com Arati Tadeu Domingues, que o sucedeu à frente da federação.
O último, Arati Tadeu, teve questionamentos em sua gestão e os associados, em assembleia, deram um prazo para que ele prestasse contas, o que não ocorreu. Na verdade, ele renunciou, em setembro deste ano.
E como não falar na destituição do presidente da Federação Brasiliense de Futebol (FBF), Jozafá Dantas, em 2 de setembro deste ano. São notícias que nos deixam estarrecidos, mas que podem nos ajudar a tirar algumas lições:
1) As péssimas notícias sobre corrupção nos possibilitou perceber que estamos vivendo novos tempos e estamos nos encaminhando para um país mais justo. É o que desejamos;
2) Os gestores das federações de futebol (Febrasa e FBF) podem ficar de orelha em pé, porque os esportistas já se cansaram e vão até o fim para punir os que utilizaram de cargos para prejudicar as modalidades no DF;
3) Que as pessoas que se cegaram e apoiaram, incondicionalmente, os péssimos gestores procurem ficar do lado certo e não do lado que os beneficia.
Enfim, gostaria muito de fazer uma lista grande de coisas boas que aconteceram, principalmente no esporte, mas confesso que não vejo grandes motivos para comemorar.
De qualquer forma, não sou uma pessoa pessimista e acredito muito que somos capazes de construir novos caminhos e de sucesso. Para isso, precisamos parar de olhar para o próprio umbigo e entender que o esporte é muito mais que conquistas, o esporte é união, dedicação e luta constante. Feliz 2016!
“Precisamos parar de olhar para o próprio umbigo e entender que o esporte é muito mais que conquistas, o esporte é união, dedicação e luta constante.”
Feliz 2016!