Legião Estrangeira vence os visitantes de São Pedro da Aldeia por 5 x 1 e faz a festa
Os visitantes de São Pedro da Aldeia vieram de tão longe para participar do jogo de confraternização e não gostaram muito do resultado. O Legião Estrangeira, equipe do Minas Brasília Tênis Clube, goleou o adversário por 5 x 1. No final da partida, churrasco, cerveja e muita festa.
Para o presidente do time da Região dos Lagos, Edson Lobão, houve uma conspiração da galera de Brasília para enfraquecer sua equipe. “O Bira levou a maioria dos meus atletas para o pagode. Eles chegaram às 5h da manhã, destruídos, por isso é que perdemos o jogo”, declara Lobão.
O único gol dos visitantes foi marcado por Edmilson Bitencourt, que chegou aos 946 gols na carreira. Ah, ele não foi ao pagode, como os outros. O atleta bom samaritano, 52 anos, orgulha-se dos números e diz que mesmo não sendo profissional, faz questão de registrar seus tentos.
Integração
Além do gol, Edmilson exalta a confraternização. “É uma mistura de culturas e nós fazemos parte de um time para brincar. Por isso, é muito importante essa integração. A gente vem pra cá e aprende muito com eles. Da mesma forma quando eles vão pra lá”, destaca o incansável artilheiro. Para a turma de Brasília, marcaram Vitinho (2), Leo, Muntico e Luiz.
A brincadeira ocorre sempre em novembro, quando o pessoal de São Pedro da Aldeia vem a Brasília, e em janeiro, com a ida da galera do Legião para a Região dos Lagos.
De acordo com o presidente do Legião Estrangeira, José Batista Cafieiro, 73 anos, as partidas são um meio de unir o pessoal. “Eles vêm, a gente vai e tudo termina em festa”, diz.
Carlos Augusto Conforte, o Guto, é o cara que organiza a “bagunça”. “Esse ano, vieram 58 atletas de lá. Nós vamos com 40, em janeiro”, conta. Segundo Guto, a organização começa em março e reúne jogadores de 30 a 50 anos.
Para o coronel Arnóbio Passos, o importante é manter a brincadeira. “Eles perderam aqui e dizem que a culpa foi do pagode, mas também vamos ganhar lá”, brinca.