O administrador de Samambaia, Risomar Carvalho, e o gerente de Esportes, Josenaldo Silva Lino, estão unidos para dar melhores condições aos atletas da cidade, intensificando ações que venham solucionar problemas de infraestrutura na cidade.
O futebol amador é forte na região administrativa e tem ganhado todo o apoio possível da dupla, com reforma e construção de quadras e campos sintéticos. E não apenas essa modalidade. Está no planejamento da dupla a construção do ginásio de esportes, ao lado do Estádio Regional de Samambaia, que irá atender a comunidade e vários projetos esportivos. Em entrevista ao ViverSports, o administrador e o gerente de Esporte falam sobre o que já foi executado e as próximas ações que a cidade receberá.
Administrador, como vocês encontraram os espaços esportivos da cidade?
Não havia muita coisa. De quatro Pontos de Encontros Comunitários (PECs), pulamos para 20. Tinha poucas quadras poliesportivas, atualmente, estamos com 34. Outras estão em construção: 206, 503, 504/506 e Setor de Mansões.
Quais foram as primeiras ações nesse setor?
Recebemos do governador a incumbência de cuidarmos de todos os espaços esportivos: manutenção nos que já existem, melhorar outros e construir alguns para atender aos anseios da comunidade. Isso está sendo feito. Um caso interessante ocorreu na quadra 404/406, que era tomada pelo tráfico. Com ação conjunta entre Sedest, PM e Agefiz, fizemos um trabalho bacana e devolvemos o espaço para a comunidade. Mas o que mais fizemos foi reformar quadras poliesportivas. Ao todo, foram 16.
O que fazer para que isso não ocorra novamente?
Temos o campo sintético da quadra 608 e vamos entregar mais dois (um na 206 e outro na QS 427). Dois estão em licitação, que será na quadra 319 e na 310. Construiremos arquibancadas e vestiários nesses locais e administraremos de forma que o Estado seja o responsável. Essas áreas não podem ficar abandonadas. Dessa forma, garantiremos que a comunidade irá utilizar e o espaço não será degradado com outras atividades ou vandalismo.
Como a administração tem apoiado o futebol amador?
Ano passado, todas as ligas que nos procuraram tiveram apoio com a premiação. Fora isso, estamos atentos às categorias de base e buscamos ajuda com o 11º BPM, que está com escolinhas de futebol em todos os campos sintéticos. É mais uma opção para a garotada trocar as ruas pelo esporte. Abrimos o Estádio Regional de Samambaia para as ligas amadoras realizarem os principais jogos.
O uso dos campos sintéticos é intenso. E a manutenção?
O sintético tem uma manutenção relativamente barata. Além do campo, mantemos um serralheiro para manter tudo certo. Se estraga, ele arruma logo.Com essas atitudes, acabamos socializando o uso das quadras.
O que a população pode esperar ainda nesta gestão?
Até 2014, Samambaia contará com mais quatro campos sintéticos e com o ginásio de esportes, que ficará ao lado do estádio. Queremos que fique nos moldes do ginásio do Cruzeiro. Também entregaremos 20 quilômetros de ciclovia, que ligará toda a cidade. Construiremos arquibancadas e vestiários em todos os campos sintéticos. Estamos com uma parceria com a PM, que nos disponibilizará quatro professores de educação física para orientar os cidadãos nas atividades física realizada nas PECs. Ou seja, estamos agindo em todas as frentes e no esporte não está sendo diferente.
Essa integração com a gerência de esporte é muito importante para que tudo dê certo. Como se deu a escolha do gerente Josenaldo Silva Lino?
Foi uma escolha natural. O Lino é um fazedor do futebol em Samambaia há muitos anos. Não haveria outro nome para o cargo. Sem contar que a gente sempre esteve envolvido em organizações esportivas. Um para reivindicar e o outro para executar.
Então você considera que o cargo está com a pessoa certa?
Não poderia estar em melhores mãos. O Lino, assim como a Ester, esposa, estão todos os fins de semana à beira de campo, muito antes de eu pensar em estar sentado nesta cadeira. Ele sabe da demanda da comunidade e faz de tudo para atender a todos, igualitariamente. O envolvimento dele com a comunidade é muito grande.
Gerente de Esportes
Lino, há quanto tempo você trabalha com o esporte em Samambaia?
Desde 1989, quando cheguei. Fundei a Liga Desportiva-BJ, em 1990. De lá para cá, unimos forças para organizar campeonatos, tanto de base quanto de adultos. São anos de lida com o futebol.
O que mais te agrada nesse envolvimento direto com a comunidade?
Tudo é prazeroso, mas o que acho melhor é o reconhecimento das pessoas em ver que a gente está organizando uma atividade integradora. É muito gratificante. Mais: o prazer em ver uma criança feliz de estar participando de uma competição e também longe das drogas. Ver os mais velhos correndo atrás da bola. Saber que a gente proporcionar momentos felizes às pessoas, é muito bom. Conheci um jovem, na época, ele tinha 14 anos. Era um garoto-problema. Porém, ele se encontrou no futebol e hoje é um doutor. E outros que viviam em situação de risco social e mudaram de vida. Fico feliz, porque a gente acaba fazendo, também, um trabalho de recuperação.
Quando você recebeu o convite, para ocupar a gerência, hesitou em algum momento?
De forma alguma. Fiquei muito feliz por poder trabalhar em minha comunidade e para ela. Pensei: opa, agora estarei mais próximo de todos e poderei resolver os problemas. Veio à mente a preocupação de estar em minha comunidade e poder resolver os problemas dela.
Algo te chateia nessa função pública?
A burocracia. Esta, não agrada a ninguém que quer trabalhar, mas é o trâmite normal e a gente tem de respeitar e ter paciência. Não podemos passar por cima do que está estabelecido, e, sim, buscar fazer tudo da forma mais transparente possível. Outras coisas que me chateiam mais ainda.
Como é o trabalho com o administrador?
É muito bacana. Não falo apenas para bajular. Ele sabe de nossas necessidades, assim como é consciente de que temos pouco suporte, mas procura fazer o que é possível. Sem contar que o Risomar respeita muito o trabalho da gente. Não há desmande em nossa parceria profissional. Posso falar com todo o orgulho que trabalhamos juntos para que as coisas aconteçam na cidade. E, aos poucos, elas vêm acontecendo, graças a Deus.