O ano começou e a impressão que se tem até agora é que nada vai mudar

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Como é difícil trabalhar com o esporte no Brasil. Como é difícil trabalhar com o esporte no Distrito Federal. Tenho certeza que muitos que estão à frente de inúmeros projetos sociais no DF e no Entorno vão concordar comigo. Digo isso porque já estamos no quarto mês de 2015 e, se fizermos uma reflexão sobre os últimos dez anos, chegaremos à conclusão de que quase nada mudou. E parece que não sofrerá alterações positivas.

Aliás, ficaremos preparados, porque tudo indica que as coisas ainda podem piorar e muito. O governo de Rodrigo Rollemberg “começou” em 1º de janeiro deste ano e até aqui só se vê dificuldades, reclamações e a velha frase: “não há verba”.

A impressão que tenho é que estou vivendo mais do mesmo. O início do governo de Agnelo Queiroz não foi diferente. Desculpem-me, mas nos dois primeiros anos a justificativa era de que estavam arrumando a casa. O povo teve de ter muita paciência, aguardando que coisas novas ocorressem. Muito pouco foi feito. Até que no esporte, houve algumas conquistas, mas que não passaram de projetos eleitoreiros, pois o governo acabou e até agora o novo não dá indícios de que manterá o que foi conquistado com muita luta.

O programa Boleiros, que custeou a arbitragem de grande parte dos campeonatos amadores de futebol nas diversas regiões administrativas, foi paralisado assim que o então governador Agnelo Queiroz foi sentenciado nas urnas e ficou fora da disputa do segundo turno, em 2014.

Outros projetos que funcionavam na Secretaria de Esporte e que ajudava atletas com passagens e ônibus para participarem de competições fora do DF e no exterior também está parado. Não sabemos se haverá continuidade, porque até agora ninguém nos fala com clareza o que será feito desses apoios.

Pode até ser que eu esteja sendo pessimista, mas vamos ficar atentos às manobras. Se não unirmos forças, continuaremos com o pires na mão, esperando esmola de políticos, que só nos rodeiam por interesse de manter suas bases eleitoreiras.

Faço um apelo a todos os envolvidos na causa esportiva: não se deixem enganar com falácias. Não aceitem esmolas, nem tampouco acreditem que alguém lutará pelo esporte se não tivermos lá para direcionar nossas demandas. Não permitam que o Estado nos diga quais são as nossas necessidades, porque ele é ausente, não sabe e não vai querer saber.

Não sei a solução para o caos, mas com certeza, quem se candidatou e ganhou tem de ter o antídoto. Ah, tem!

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