Patinação emociona e transforma vidas nas Olimpíadas da Ceilândia

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Com histórias de superação, emoção e paixão pelo esporte, 48 atletas se reúnem em mais uma edição inspiradora da competição

Por Giovanna Reis

Em uma manhã de sol e adrenalina no Skate Park Sul, 48 atletas fizeram mais do que competir: mostraram a força do esporte como ferramenta de transformação social. A patinação, que faz parte das Olimpíadas da Ceilândia desde 2019, reuniu competidores de diversas idades e histórias nas categorias Mirim, Iniciante, Amador, Feminino, Master e Old School. A dusputa ocorreu no dia 25 de maio.

“As Olimpíadas são fundamentais para os projetos sociais. A gente afasta jovens do crime e das drogas, e traz pro esporte. Ainda falta apoio, locais para treinar e mais incentivo. Queremos ver o patins nas escolas também”, explicou, Alisson Rocha, coordenador da patinação no evento.

Tradição que se fortalece a cada edição

Veterano das pistas, Elito Marques, falou com entusiasmo sobre o crescimento do evento. “Não faltei uma edição. Cada ano vejo mais gente, mais evolução. Esse evento jamais pode acabar. Hoje até os meus vizinhos estão acompanhando, e isso mostra como cresceu”, comenta.

Celeiro de talentos além do DF

O evento também trouxe atletas de fora do Distrito Federal, como Rubens Amaral, da cidade de Anápolis, em Goiás. “Essa é a minha terceira vez aqui. Competi em Tocantins, São Paulo… e aqui em Brasília também é forte. As Olimpíadas são o pontapé inicial para mostrar que o esporte tem peso e transforma. Mesmo com poucos incentivos, seguimos treinando.”

Emily Torres, atleta de Goiânia, declara que mesmo lesionada decidiu competir, e garantiu medalha de ouro na categoria feminino. “Não consegui treinar antes na pista, mas tentei me divertir ao máximo. Não pensei muito no pódio”. Além disso, a atleta deixa um conselho para os futuros patinadores. “Para quem quer começar no patins, eu diria: persistam, mesmo que se machuquem ou que alguém tente te desmotivar. Confie em si”.

Emoção e adrenalina movem a pista

A arquibancada vibrava com cada manobra e, entre os olhares atentos, o da mãe Patrícia Torres se destacava. Ela acompanhou a filha Emily, de 14 anos. “Pra mim é muito satisfatório como mãe ver minha filha participando. O esporte salva vidas, tira crianças e adolescentes de caminhos que podem destruir o futuro deles. Eu me emociono, fico feliz, torço por todos”, contou.

“Perdi meu patins e parei, mas voltei esse ano. Amo a adrenalina. Fiquei sabendo do campeonato de última hora e consegui me inscrever. Valeu muito a pena!”, ressalta Gustavo Henrique, de 13 anos.

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