Queimada masculina faz estreia nas Olimpíadas da Ceilândia com 14 times na disputa

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Competição reúne atletas, organizadores e projetos sociais em um evento de integração e superação

Por Giovanna Reis
Fotos: Marcyo Pastore

Neste final de semana, Ceilândia foi marcada por integração e espírito esportivo. O CEM 03 recebeu a primeira fase da queimada masculina da 11ª Olimpíada da Ceilândia, com 14 equipes na disputa, compostas por 15 jogadores, cada. 

Presente no evento, a senadora e coordenadora da iniciativa, Leila Barros (Leila do Vôlei), destacou a importância da ação para o fortalecimento do esporte entre os jovens da região. “A Olimpíada oferece aos jovens a oportunidade de vivenciar diferentes modalidades esportivas, promovendo inclusão, saúde e cidadania”, afirmou.

Carlos Eduardo, o Cadu, de 19 anos, atleta da equipe Legendários, atual campeã da competição, celebrou o crescimento da modalidade. “As Olimpíadas da Ceilândia são fundamentais para dar visibilidade ao esporte. É um campeonato de grande porte que ajuda a consolidar a queimada na nossa comunidade”, comentou. 

Outro entusiasta do torneio é JP, líder da equipe League of Overs e um dos organizadores da modalidade nas Olimpíadas. Para ele, o evento carrega um significado especial: “É a nossa primeira edição como equipe, mas eu participo da organização da queimada todos os anos. Foi aqui que joguei pela primeira vez, então ver a modalidade reconhecida e crescendo é muito gratificante”.

A coordenadora do projeto no Recanto das Emas, Éurika, também enfatizou os impactos sociais da prática esportiva. Treinando crianças e adolescentes a partir dos 10 anos desde 2017, ela lembrou como a queimada evoluiu nos últimos anos.

“Antes, a queimada nem era reconhecida oficialmente como esporte. Hoje, temos apoio do Ministério do Esporte e da administração local. A modalidade promove o desenvolvimento dos atletas e fortalece os laços familiares e comunitários”, explicou. 

Apesar dos avanços, desafios ainda permanecem. Segundo Éurika, um dos principais é ampliar o alcance da competição. “Precisamos envolver mais escolas, cidades e aumentar a duração dos jogos. Isso fortalece o esporte e incentiva ainda mais jovens a participarem”.

A próxima fase da competição será realizada no dia 18, com as 14 equipes femininas em disputa. Para JP, o momento é de celebração e reconhecimento. “Estamos rompendo barreiras. Só temos gratidão a todos que tornam esse evento possível”.

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