Um grande passo para o voleibol do DF

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Grupo cria liga para a modalidade e competição começa em 31 de março, com a participação de 32 equipes

Kátia Sleide

Não há dúvida de que a união de todos realmente potencializa as ações. E foi com esse intuito que um grupo de amantes do voleibol criou a Liga Brasiliense de Voleibol (Libravo) e já tem uma grande competição agendada para começar em 31 de março e prevista para finalizar em 28 de outubro.

Trinta e duas equipes – 16 do naipe Masculino e 16 do Feminino – de várias regiões administrativas, se preparam para disputar a primeira competição da Libravo. São times que representam Ceilândia, Sobradinho, Samambaia, Gama, Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Cruzeiro e Taguatinga.

As inscrições para participação do campeonato vão até 15 de março. Segundo o presidente da Libravo, Edmilson Ribeiro, esse é um grande passo para colocar o voleibol do DF em lugar de destaque. “Queremos fazer com que o voleibol do Distrito Federal cresça cada vez mais, possibilitando que as categorias e base possam crescer ainda mais e formar atletas para nossas seleções do DF e também que cheguem ao profissional”, destaca o presidente.

A competição é aberta a todas as equipes do DF e Entorno e, para participar, basta entrar em contato com os organizadores (veja serviço abaixo) para fazer a adesão. A taxa de inscrição, por equipe, é R$ 900. Os campeões receberão troféus e medalhas.

Quanto à forma de disputa, o grupo criou as chaves nos dois naipes em Ouro e Prata, em que todas as equipes jogam entre si dentro das chaves.

A abertura da competição está marcada para o dia 17 de março, data em que haverá a apresentação das equipes. Os jogos serão realizados de 31 de março a 28 de outubro, nos ginásios de Ceilândia, Sobradinho, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Católica, Cruzeiro e Recanto das Emas.

Ação para fortalecer a modalidade

O vôlei, assim como qualquer outra modalidade esportiva do Distrito Federal, sofre com a falta de apoio, divulgação e disponibilidade de espaço. Pontuando essas dificuldades é que o grupo começou a discutir sobre a criação de uma liga que viesse atender às demandas dos esportistas. “A ideia surgiu em dezembro de 2016, mas somente conseguimos concretizar a fundação da Liga Brasiliense de Voleibol (Libravo) em dezembro do ano passado”, conta Edmilson Ribeiro, presidente da entidade.

Compõem os demais cargos da Libravo: Marisvalda França (vice-presidente); Bruno Sérgio (diretor-administrativo); Thayanne Camila (diretora financeira); Graziela Hilk (diretora de Marketing e Eventos); Suellen Sales (vice-diretora de Marketing e Eventos); Wendell Fernandes (diretor de Esportes); Edivando França (vice-diretor de esportes); e Nathália Marques (suplente da diretoria de esportes).

Essa turma não quer nada muito distante de alcançar, pois o que depender dos esforços de todos, logo o Distrito Federal terá um lugar de destaque. “O projeto da liga é organizar competições que façam com que nossos atletas da modalidade venham a desenvolver ainda mais o vôlei, tornando nossas equipes mais competitivas dentro e fora do Distrito Federal. O nível de outras cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outros estados é muito mais alto que o nosso”, ressalta Edmilson Ribeiro.

Expectativa de uma competição de alto nível

O campeonato está sendo aguardado com ansiedade pelas equipes, que há muito tempo esperam por uma competição de ponta. “Achei o projeto muito interessante, diferente de todos os campeonatos que já aconteceram em Brasília. Minha equipe está com boas expectativas em relação a esse torneio”, comenta Sílvio Vaz Júnior, responsável pela Bravos PM.

O time é uma derivação da equipe de vôlei da PMDF. A base participa de competições desde 2005, porém, com a denominação Bravos é o segundo ano. “O time participa de vários torneios dentro do DF, em nível nacional e também já participou dos Jogos Mundiais de Polícia de Bombeiros (World Police and Fire Games). Em 2017, foram campeões da Copa Ceilândia, torneio percursor da Copa Brasília”, conta Sílvio.

Para fazer bonito na competição, o trabalho tem sido intenso. “Todos os atletas estão mantendo o foco na parte física. Alguns treinam no vôlei de areia para manter a parte física e técnica, outros fazem treino funcional direcionado para o vôlei, visando o melhor condicionamento físico. Para testar esse esforço e voltar ao ritmo de jogo, a equipe fará alguns amistosos antes do início do torneio. Infelizmente, não dispomos de ginásio para fazer um treinamento mais adequado em equipe”, lamenta Sílvio.

Cleriston Moriegne Torres, levantador da Utac Vôlei também festeja a criação da Libravo e destaca a visibilidade que pode gerar para as equipes do DF. “A criação da liga é de grande importância para que o voleibol tenha mais visibilidade no DF para, assim, conseguir mais apoio da mídia, da gestão pública (governo do DF e administrações) e da iniciativa privada (empresas e comércio em geral). Além disso, expandir a prática da modalidade é outro ponto que vejo importante, ressalta Cleriston.

O Utac tem duas equipes, uma no Feminino, apoiado pela Administração do Riacho Fundo 2. Os treinos ocorrem aos sábados e domingos. Já o Masculino representa o Recanto das Emas.

Segundo o atleta, devido ao planejamento e às pessoas que estão à frente desse projeto esportivo, a expectativa é que seja uma competição bem organizada. “A meu ver, foi uma ideia excelente para todos que gostam do voleibol”, destaca.

Cleriston conta que o time foi criado há três meses pelo também atleta de vôlei Cleuber França e auxiliado por ele e pelo técnico Diego Barreto. O objetivo é reunir um grupo de amigos para participar de treinos e competições no DF e em outros estados. “O objetivo também é sempre compartilhar momentos de satisfação em jogar juntos e também confraternizar fora de quadra”, diz.

O time está se preparando desde o início de janeiro visando essa e outras competições ao longo de 2018. São três treinos semanais comandados pelo técnico Diego Barreto, à frente da equipe masculina, e Cleriston, responsável pelos treinos do time feminino. “Durante o mês de março, devemos intensificar a preparação nos treinos e fazer alguns amistosos para começar a competição bem. Estamos com dois times de excelente qualidade e com jogadores e jogadoras bem comprometidos e focados para fazer bonito na competição”, destaca Cleriston.

Também ansiosa para o início da competição está a equipe Seleto, do Cruzeiro. “Estamos na expectativa de que seja um evento de qualidade e de confiança, com nível de competitividade alta, mesmo sendo dividido em duas chaves. Teremos adversários com a mesma capacidade e volume de jogo para evoluirmos”, comemora Silmara Leal, responsável pela equipe.

O time foi montado há pouco mais de um ano. Para Silmara, a criação da Libravo foi excelente. Ela ressalta a organização do evento e diz que a ansiedade é grande, porque o time só participou de competições de curto prazo e sem o nível de organização que esta vem mostrando. “Minha equipe está ansiosa e estamos dando o máximo nos treinos. A cada treino que temos, aumenta o volume de jogo e pretendemos reproduzir nos jogos da Liga Brasiliense de Voleibol”.

Agora é só aguardar o início da competição para acompanharmos o melhor do voleibol do Distrito Federal.

O jornal Viver Sports parabeniza os idealizadores da Libravo e todos os atletas e comissões técnicas envolvidos nessa grande competição. Com certeza, a se manter a empolgação e a organização, não há dúvidas de que o voleibol do DF logo brilhará no cenário nacional.

Serviço

Liga Brasiliense de Voleibol (Libravo)
Inscrição e mais informações sobre a Liga Brasiliense de Voleibol (Libravo) pelos telefones: 98406-1184 (Edmilson Ribeiro); 99976-1185 (Maris); e 98174-5774 (Grazi).

 

 

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