E m 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Embora alguns até brinquem com a data, mas ainda é evidente certas diferenças entre o sexo masculino e feminino. Não fisicamente, mas em termos de oportunidades. Isso é visto em vários setores da economia e no esporte não é diferente.
Vejamos o futebol masculino e o feminino; o basquete; o futsal e inúmeras outras modalidaes. Se já houve muitas conquistas, pode-se afirmar, com certeza, que várias ainda estão por vir. Porém, não chegarão tão simples. Teremos de ir buscar, com garra e sabedoria, mas tendo a plena convicção de que é apenas um passo a mais de infinitos outros.
Exemplos de indiferenças para com a mulher desportista é que temos a melhor jogadora do mundo, Marta, e nem assim conseguimos moralizar, organizar e impulsionar o futebol delas. São inúmeras as mulheres do Distrito Federal que lutam por oportunidades no esporte e quase ninguém as vê. E quando dizemos que quase ninguém, é isso mesmo: pouquíssimas são as chances para atletas, técnicas, organizadoras.
Por isso é que elegemos Joanildes Henrique Silva Linhas, 51 anos, representante de todas as mulheres que lutam pelo esporte. Ela tem uma história de envolvimento com a causa, principalmente, no Gama, mas que beneficia inúmeros atletas de todas as regiões administrativas.
Ela não vê cara, cor, condição social. O que importa para essa guerreira é dar oportunidades aos atletas do DF. Joanildes sabe que aqui é um celeiro de jovens talentos e sabe também que poucos olham por eles. Por isso, é tão dedicada às categorias de base. Assim como ela, muitas outras abraçam causas que parecem impossíveis de se resolver, mas não desistem, pois acreditam na força de seus corações.
Parabéns, mulheres!