É hora de cobrar o que foi prometido

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Kátia Sleide Editora-chefe
Kátia Sleide
Editora-chefe

Não é a primeira vez que trato desse assunto neste espaço, mas acredito que nunca é demais tocar nessa ferida. Como lido com esportistas, costumo dizer que sou abençoada por estar sempre cara a cara com sonhadores, o que me enche de coragem para continuar trabalhando no caminho que escolhi, que é a cobertura do esporte amador nas diversas regiões administrativas e Entorno.

As principais competições esportivas das comunidades não começaram e estão previstas, grande parte, para começar em março. Pode parecer que está distante, mas há de se considerar que o tempo passa e rápido. Alguns presidentes de ligas e de federações já estão preparando o calendário, que este ano está bem apertado e tem tirado o sono de muitos.

Porém, mais importante que acertar as datas, horários e locais das competições, é manter o foco nas reivindicações feitas nos anos anteriores e que ficaram previstas para 2014, como construção de campos sintéticos em várias regiões administrativas, apoio financeiro aos atletas do DF e outros detalhes que empurraram para o ano eleitoral.

O que pretendo com este bate-papo é lembrar a todos os envolvidos com o esporte do DF que foram muitas as promessas feitas e elas não podem se condicionar a apoio a esse ou aquele político. Vamos continuar cobrando e com todas as nossas forças, pois se deixarmos virar o ano, já era. Será mais quatro anos pedindo esmolas.

Sim, é desse modelo. Todos nós que, de alguma forma, lidamos com o esporte, estamos acostumados a viver de pires na mão. Um pouquinho daqui, outro dali e a história permanece a mesma. Continuamos sem políticas concretas que venham beneficiar essa parcela da sociedade. E é somente com políticas públicas que podemos garantir nossos direitos, independentemente de quem estará no poder.

Por isso é que alerto para o momento da organização das competições. Não se sintam mal em reivindicar mais apoio. E cuidado para não caírem em tentações costumeiras, pois neste país, os maus políticos se mantêm no poder porque se aproveitam das nossas eternas necessidades.

Infelizmente, no Brasil, é quase impossível viver do esporte. Muitos têm de abandonar seus projetos por falta de apoio e patrocínio. E não digo isso apenas citando os atletas, mas pessoas de bem, que querem ajudar a construir um futuro mais promissor para os jovens de regiões menos favorecidas. O esporte é um meio de vida e de grande valia para a formação de melhores cidadãos. Fazemos a nossa parte e devemos exigir que o Estado faça a dele.

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