Somos o país do futebol. Mandamos bem em muitas modalidades do atletismo. Fazemos bonito no vôlei (masculino e feminino). Na ginástica, avançamos tanto nos últimos tempos que nossos atletas estão sempre entre os favoritos a medalhas.
Nas modalidades esportivas em que houve investimentos, tanto financeiro quanto em pessoal, o avanço foi enorme. Como não comemorar até hoje a medalha de ouro de Fabiana Murer, no salto com vara? Como não vibrar com a conquista de Fabiana Beltrame, no remo? Quantas emoções Daiane dos Santos nos dá, com as coreografias bem brasileiras em suas apresentações? E o Diego Hypólito? Cesar Cielo, então, que nos fez chorar, é o orgulho da natação. Isso sem falar nos craques do futebol espalhados pelo mundo e que servem de espelho para muitas crianças.
Enfim, são muitos os atletas que nos dão alegria. Porém, para que outros possam também trilhar esse caminho de sucesso e vitórias, é preciso que haja pessoas dispostas a investir na base.
Muitas vezes, não sabemos como ajudar. Um bom começo é procurar por projetos sociais que funcionam à nossa volta. São muitos espalhados no DF e Entorno, que usam o esporte para tirar crianças das ruas, transformando-as em cidadãs do bem.
Projetos como o Evolução, que ensina karatê a crianças carentes, em Planaltina, não devem fechar as portas. O trabalho já evitou que muitos jovens se perdessem e pode evitar que muitos outros percam o rumo certo da vida. Nem sempre temos a ideia para começar um projeto, mas se outros têm, porque não acatar?
Não se deve esperar apenas pelos órgãos governamentais. Todos temos nossa parcela de responsabilidade.