Com participação de 21 equipes e competidores de 4 a 17 anos, o Sesc Ceilândia se transformou em um verdadeiro tatame
Por Giovanna Reis
No último domingo, 25 de maio, o Sesc Ceilândia foi palco de um espetáculo de técnica, disciplina e superação. A 11ª edição das Olimpíadas da Ceilândia reuniu 218 atletas na modalidade Jiu-Jitsu, entre meninos e meninas de 4 a 17 anos, representando 21 equipes em 106 categorias. O evento contou com menos casos de W.O. e mais equipes inscritas, com crescimento da comunidade esportiva local.
Campeonato gratuito, oportunidade valiosa
Para a professora Marisa, responsável pelo Polo Tijucão, o evento representa muito mais do que uma competição. “Trabalho há quase 7 anos com crianças aqui na Ceilândia. Muitos não têm condição de pagar campeonatos. Ter uma iniciativa gratuita como essa é fundamental. Eles se sentem representados, desenvolvem autoestima, disciplina, aprendem a competir e a se expressar.”
A participação de atletas de projetos sociais reafirma o compromisso do evento com a inclusão. A coordenadoria da modalidade destacou a importância desse apoio. “Fechamos as inscrições com 220 atletas, todos de projetos sociais. A maior dificuldade hoje é o patrocínio, mas com apoio da senadora Leila conseguimos realizar esse evento com sucesso aqui no Sesc”, explicou Israel, coordenador do Jiu-Jitsu nas Olimpíadas.
Disciplina desde cedo
Entre os destaques da nova geração está a pequena Laura, de 9 anos, que compete pela equipe Azul. “Faço Jiu-Jitsu há dois anos. Gosto muito porque aprendo sobre disciplina, movimentação e conheço coisas novas. É a minha segunda vez nas Olimpíadas e estou muito feliz.”
União, respeito e espírito esportivo
Segundo o árbitro Wander, o evento vai além das medalhas. Ele destaca o papel das Olimpíadas como promotoras de cidadania e integração. “É gratificante ver crianças, famílias, atletas e árbitros reunidos em torno do esporte. O Jiu-Jitsu, como outras modalidades, favorece o desenvolvimento pessoal, o respeito ao próximo e a convivência. O evento tem um impacto muito positivo na comunidade”.









