Há 20 anos, ele empresta seu talento ao futebol. Já passou pelo Brasília FC, Bonsucesso e Flamengo. Todos na categoria de base. Pelo profissional, jogou no Gama e Ceilândia.
Sua história com as categorias de base começou há 19 anos, quando pensou em ajudar um sobrinho, que tinha muito tempo ocioso e não vislumbrava nada para o futuro. “Ele precisava de alguém para tira-lo das ruas. Como havia outros meninos na mesma situação, resolvi trabalhar com a base”, conta o treinador.
Hoje, com 39 anos, Wandin, como é mais conhecido, trabalha na formação de atletas do Meninos da Vila-DF, desde 2006. Antes disso, passou por projetos da Secretaria de Esportes, Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef) e trabalhou com a base do Brasiliense e do Gama. Depois, fez uma pausa, quando foi para o Cruzeiro FC, como treinador profissional. Mas não teve jeito, ele gosta mesmo é das categorias de base.
“Ele começou muito cedo com a garotada e foi ganhando experiência. Wandin tem muitos resultados positivos nas categorias de base. Os times dele sempre chegam”, conta Flávio Bastos, um dos treinadores da franquia do Santos.
Além de ajudar muito na formação dos atletas, segundo Flávio, Wandin é um cara que fez a diferença para eles. “Quando colocamos a franquia do Santos FC, ele começou conosco. Tínhamos muita experiência de salão e quem trouxe toda a bagagem dos campos foi Wandin. O cara sabia muito e passou muita coisa pra gente”, conta Flávio. E completa: “Ele acrescentou muito em nossas carreiras”.
As categorias de base são o forte de Silvandro. Mas ele tem fama de exigente. “Ele cobra muito, mas se dá muito bem com os meninos, dentro e fora de campo. Tem um excelente relacionamento com a garotada”, conta Flávio.
Silvandro treina atletas das categorias 96/97/98. Já perdeu as contas da quantidade de atletas que passou por ele e chegou ao profissional, mas segue embalando o sonho da garotada e sem perder a base. “Trabalhar com o futebol é muito cansativo, mas é gratificante. Quando eles vibram e estão felizes com suas conquistas, eu também fico, porque é fruto do trabalho”, diz.
Ele faz questão de frisar: “A garotada precisa acreditar e estar mais perto da família e dos colegas. Sempre passo a eles que temos adversários e não inimigos”, finaliza.
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Caramba, o cara deve ser um bom treinador, então,né? Parbens Wandin, pelo seu trabalho de treinador de base e quero fazer parte do seu time um dia. Valeu!
Ele é o cara! Sempre o vejo à beira do campo, gritando com seus jogadores e dando boas orientações para todos. Como sou apenas o massagista, acompanho sempre o trabalho dele.