Judô bate recorde em número de atletas na 11ª  Olimpíadas de Ceilândia

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Modalidade segue crescendo de forma sólida e consistente na cidade e destaca inclusão e força local

Por Giovanna Reis

O ginásio do Sesc Ceilândia foi palco, no sábado (24), de mais uma edição histórica das Olimpíadas de Ceilândia, com o torneio de judô reunindo números impressionantes: foram 466 atletas inscritos, quase o dobro de participantes em relação à edição anterior. O evento contou com oito equipes masculinas, femininas e, pela primeira vez, equipes mistas, um marco para a inclusão no esporte da região.

O torneio mostrou que o judô segue crescendo de forma sólida e consistente na cidade. Ceilândia se destacou não apenas pelo número de participantes, mas pela qualidade e diversidade das equipes locais, que trouxeram atletas de todas as idades e níveis técnicos.

Para a atleta Maria Flávia, da Academia UNARC, as Olimpíadas de Ceilândia tiveram um papel fundamental em sua trajetória no esporte. “Essa foi a primeira competição que participei na vida, e me incentivou a continuar no judô, treinando e acreditando. Hoje sou campeã brasileira sub-21 e sub-18 regional. É uma oportunidade incrível, principalmente porque é gratuita e dá chance para muitas crianças que não teriam condições de competir”, disse.

Já a judoca Marlene destacou a importância do esporte na formação dos jovens: “O judô não é só técnica, é disciplina e ensinamento para a vida. Eu mesma estou buscando competições nacionais e o regional já conquistamos. Para quem quer começar, é um ótimo caminho”.

O coordenador geral das Olimpíadas, Franck, reforçou o caráter social do projeto: “É uma ação que oferece às crianças de menor poder aquisitivo a chance de participar de um torneio oficial, sem custos. Isso fortalece o esporte e transforma vidas”, afirmou.

Para o sensei Charles, do Sesc Ceilândia, o evento deveria acontecer com mais frequência: “O judô aqui não é só luta, ele trabalha o físico, o mental e o social. Eventos como esse mostram o quanto Ceilândia tem força no judô e como podemos desenvolver ainda mais a modalidade na cidade.”

“Nem todo atleta começa federado. Eventos assim são essenciais para a formação esportiva de iniciantes, principalmente em um esporte que exige investimento em kimono, tatame e espaço adequado, coisas muitas vezes viabilizadas por projetos sociais e ações comunitárias como essa”, destacou a coordenadora de arbitragem, Lilia Negreiros.

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