Natação estreia com tudo na 11° olímpiadas da Ceilândia

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Competição reuniu atletas de todas as idades em provas de velocidade e revezamento na Escola Parque Anísio Teixeira

Por Giovanna Reis

Fotos: Marcyo Pastore

A natação fez sua estreia na 11ª edição das Olimpíadas de Ceilândia, no último sábado (10),  com uma disputa repleta de emoção e superação, na Escola Parque Anísio Teixeira. O evento, que aconteceu nos turnos matutino e vespertino, contou com provas de velocidade individual e revezamento em equipes, reunindo atletas de diferentes faixas etárias, incluindo pessoas com deficiência.

Pela manhã a disputa se iniciou com a categoria infantil. Crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos participaram das provas de nado crawl, costas e 50 metros livres, nas categorias masculino e feminino.

Para Davi, atleta de 13 anos, as olimpíadas são um momento de descontração, ”para mim, as Olimpíadas é tudo, é um momento que a gente se reúne com a família para assistir.  Tem aquela emoção de ser campeão. Mas, perdendo ou ganhando, todo mundo sabe que é esporte, às vezes você ganha, às vezes você perde, mas eu acho que é tudo importante para nós. Também ajuda a gente no dia a dia na saúde e o resto que a gente precisa, como inteligência, que também ajuda também muito a capacidade de conseguir mais e mais”.

Já para o coordenador da modalidade, Rômulo Phelipe, a natação é um esporte muito completo, porque trabalha o seu corpo todo e, de forma geral, está trabalhando questões de socialização das crianças. ”O foco não é medalhar em primeiro, em segundo e em terceiro, mas sim é participação. E, futuramente, podemos tirar um atleta olímpico e, quem sabe, ser medalhista no futuro”.

Edson Fadu, conhecido como professor Fadu, declara que para ele a importância da Olimpíada é a integração dos alunos da região, que é bastante carente. “Tem poucos eventos dentro dessa área de natação aqui. Isso aqui é um trabalho de socialização e integração dos alunos”.

Um dos momentos mais emocionantes da manhã foi a participação dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Pessoas com deficiência intelectual (DI), Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Down disputaram a prova de 25 metros livres, no nado crawl, com categorias masculina, feminina e mista.

Revezamento agita a tarde

Já pela tarde, foi a vez da categoria adulto entrar em ação com o revezamento livre, que teve três horas de duração. As equipes Capivaras do Lago,Tubarões e Triton e Amigos da Água protagonizaram uma disputa acirrada.

Mônica Patrícia, coordenadora do Amigos da Água acredita que as olimpíadas é uma grande oportunidade, “a gente estar com mais um evento das Olimpíadas de Ceilândia, mostrando o poder da natação, um esporte que está voltando à tona e que realmente está consumindo o Brasil e, com certeza, trazendo mais novos atletas e novas cobertas. A gente tem a questão da parte do preparo físico, nós temos a questão de realmente patrocínios, maiores configurações porque são os eventos, por exemplo, a Olimpíada de Ceilândia é gigante, E assim, proporcionar cada vez mais esse esporte para a gente.

Conhecido como “Vovô da natação”, Théo Machado,da equipe Capivaras do Lago, reforçou a necessidade de maior divulgação, “trazer o esporte para dentro da cidade é essencial. A natação precisa de mais visibilidade. Eventos como esse são uma chance de mostrar que temos potencial e paixão pelo esporte”.

Após intensas disputas, a equipe Tubarões e Triton conquistou o primeiro lugar no pódio. Em segundo lugar ficou a equipe Capivaras do Lago, seguida pelos Amigos da Água em terceiro.

Glauber,  50 anos, da equipe tubarões e triton, relata ser praticante da natação há 10 anos e a importância da Olimpíada de Ceilândia para o esporte e para a cidade “é de muita valia porque é um esporte que é bem divulgado só que tem tantas oportunidades e diante dessa apresentação das Olimpíadas de Ceilândia ficou muito mais fácil o acesso, a integração, a confraternização com nossos amigos juntamos um grupo de amigos e foi muito bom esse evento para a gente”.

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