Entra ano e sai ano, e a história apenas se repete. Há muito tempo, várias promessas foram feitas para ajudar e apoiar o futebol feminino, mas nada sai do papel. Qual dificuldade de se dar um pouco mais de atenção a elas? Talvez não seja cmplicado, e, sim, que falte vontade política para tal.
E não apenas no quesito governamental, mas até a atenção das ligas de futebol amador de várias regiões administrativas, que podeiram passar sua experiência e expertise aos envolvidos com o futebol feminino.
O futebol amador do Distrito Federal já conquistou o reconhecimento do trabalho perante à comunidade. Ainda falta um bocado para ficar tinindo, mas chegou em um patamar que é louvável. Inclusive, várias políticas neste governo tem beneficiado esses atletas. Porque não chegam ao futebol feminino?
Não estou, aqui, querendo desmerecer as conquistas dos homens, mas apenas para pedir que olhem com mais atenção para elas, que são tão boas quanto e merecem tanta atenção quanto os homens.
Assistir à luta de José Cleber Dias, o Cafu, Elton Estrela e tantos outros, que trabalham, incansavelmente, e praticamente sozinhos para manter as atletas em competições é, de alguma forma, muito frustrante. Mesmo assim, encho-me de esperanças de ver em um momento breve mais políticas voltadas a elas.
Sabemos dos largos passos que o esporte amador têm dado no Distrito Federal. Assim como também temos plena convicção de que ainda é muito pouco. Mas pelo menos algo está sendo feito, coisa que jamais ocorreu. Mas fica aqui o nosso apelo às autoridades (Governo do Distrito Federal e Secretaria de Esportes) que abram um espaço nas agendas para discutir políticas voltadas para o futebol feminino. Essas lideranças envolvidas no tema têm muito a contribuir com o crescimento e reconhecimento do setor.
Eles só precisam ser ouvidos e atendidos em suas demandas. Não consideramos que seja muito pedir que tenham essa disponibilidade. O problema, é claro, não será sanado em uma única conversa, mas pode ser um pontapé