Este ano, ainda não se sabe a data precisa, haverá (haveria) eleição para definir a nova diretoria da Federação das Ligas de Futebol Amador do Distrito Federal e Entorno (Felfa), a principal entidade voltada aos interesses da categoria.
Quem vive o futebol amador sabe das dificuldades enfrentadas por todos para manterem os campos lotados – e campos lotados quer dizer prática de esporte, emprego para árbitros, renda para pequenos comerciantes, lazer para muitas famílias –. Portanto, a cada momento de renovação, espera-se que novas ideias possam surgir, por meio de projetos concretos e que não fiquem apenas dependendo de ações pontuais de determinados parlamentares ou mesmo de promessas vazias.
Infelizmente, não é isso que se pode esperar dos presidentes de ligas neste ano. Os discursos, que esquentaram as conversas no decorrer de todo o ano, sequer deixaram os caras que têm o poder de mudança com vontade de dialogar sobre as ações da entidade.
Não se pode afirmar ainda se é medo de mudança, omissão ou coisa pior (conivência). O fato é que se desenha para os próximos anos simplesmente mais do mesmo. Uma federação esvaziada, sem credibilidade e sem poder de ação.
Não se fortalece uma categoria sem que haja união e vontade de mudar. Mas união em torno do que é bom para o futebol amador – que somente no Programa Boleiros soma 1,4 mil times. Será que esses foram ouvidos por seus representantes? Será que eles estão satisfeitos com os rumos que estão dando à federação que deveria brigar por seus interesses?
Este ano, o futebol amador contou com um programa da Secretaria de Esporte do Distrito Federal, o Programa Boleiros, que custeou boa parte da arbitragem das competições futebolísticas no DF. Foram 99 campeonatos, que ocorreram em 24 regiões administrativas. Cerca de seiscentos árbitros trabalhando. Uma promessa feita pelo Governo do Distrito Federal e que saiu do papel em sua gestão.
Essa é uma conquista de todos e merece aplausos. Porém, assim como o pagamento da arbitragem, a maioria das ligas depende de outras ações para sobreviver e acreditamos que não precisamos pontuá-las aqui, pois quem está à beira dos campos, todos os fins de semana, sob sol ou sob chuva, sabe disso.
Muitos podem até ficar aborrecidos com essas palavras, mas estamos apenas falando o que a maioria dos times das regiões administrativas gostaria de falar sobre o assunto, mas não têm oportunidade.
De qualquer forma, fica a torcida para que o grupo que assumir a entidade trabalhe com transparência; que esteja disposto a brigar por todos e não apenas por seus interesses; que apresente projetos exequíveis que venham fortalecer os atletas amadores do DF; e que queira, de fato, fazer a diferença para a categoria e não apenas usar a cadeira em benefício próprio.
CARO EDITOR DO VIVER SPORT
Das 24(vinte e quatro) ligas filiadas 18(dezoito) aderiram essa nova ideia, é possível que essas pessoas não queiram o bem do futebol amador?. Agora quanto a esse editorial, publicar que, ninguém saber quando será as eleições, é lamentável, pois, a publicação do chamamento foi feita pelo JORNAL VIVER SPORT, onde me consta você editor trabalhar. Não acredito que esse jornal publicaria algo falso. MAIS CASO VOCES QUEIRAM CUBRIR ESSA ELEIÇÃO:
DATA: 30/11/2012
LOCAL: SINDICATO DOS BANCARIO 311/310 SUL
HORARIO: 18:30 – 1ª CHAMADA E 19:30 SEGUNDA CHAMADA.
Estou a disposição para maiores detalhes….deusdete(presidente da FELFA)
Boa tarde, Deusdete!
Foi divulgado, realmente, um edital no ViverSports. Talvez, por erro de interpretação, não observamos que o chamamento fosse para a sede do Sindicato dos Bancários. Por isso, pedimos desculpas. Com relação à opinião sobre o que esperam os inúmeros clubes ligados às ligas associadas da Felfa-DF, acreditamos que a o acordo entre os 18 presidentes de ligas não reflete a opinião deles. Respeitamos o processo, mas temos o direito de expor, em forma de editorial ou artigo, nossa opinião. E quanto à cobertura da eleição, agradecemos o convite e estaremos, lá, sim, para levar aos nossos leitores, na próxima quarta-feira, todos os detalhes da eleição da Federação das Ligas de Futebol Amador do DF e Entorno.
Kátia Sleide