Por: Secretaria de Esporte e Lazer do DF
Medalha de ouro nos Jogos Parapanamericanos de Lima, no parabdminton em duplas masculina, Marcelo Conceição tem mais um desafio importante este ano. Ele está no Japão brigando por pontos na corrida para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. De 13 a 17 de novembro, o atleta participa do Japan Para-Badminton Internacional 2019, evento teste para a paralímpiada.
“Para conseguir esta vaga paralímpica é preciso ficar entre os seis do ranking mundial. O Marcelo está em 10º, mas ainda tem quatro competições pela frente. Tóquio, Brasil, Peru e Espanha para somar esses pontos”, contou Cláudia Dionice, treinadora do atleta. Os dois contaram com o programa Compete Brasília para conseguir as passagens para o Japão.
Esta será a primeira vez que o parabadminton fará parte da agenda dos Jogos Paralímpicos. E Marcelo briga tanto pela classificação individual como para a vaga em duplas masculina. “A gente ainda tem a vantagem porque uma das etapas será no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, em fevereiro. Lá a gente já conhece a estrutura e também é uma viagem rápida e menos cansativa. A gente sai na frente nesta etapa aqui no Brasil”, contou Cláudia.
Marcelo treina no Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia e disputa a vaga paralímpica tanto na categoria simples (individual) como na categoria em dupla. O atleta foi ouro em Lima com a dupla formada com Júlio Godoy (SP). Ele acredita que essa viagem será de grande aprendizado.
“É uma experiência única. É a primeira vez que participo de um torneio asiático. E estar entre os melhores do mundo será uma grande escola. Lá a criança nasce com a raquete e a peteca na mão. A cultura do badminton lá é muito diferente. Eles têm aulas de badminton nas escolas”, disse.
Japan Training Camp 2019
Além do evento teste para os Jogos de Tóquio, Marcelo e Claudia passaram dos dias 7 a 11 de novembro de 2019 fazendo treinamento com a comissão técnica e jogadores do time do Japão, o Japan Training Camp 2019. Da América do Sul apenas representantes do Brasil e Peru foram convidados.
“Esse participação é muito importante porque os asiáticos são os melhores jogadores de badminton do mundo e estamos nos dedicando para aprendermos um pouco mais das técnicas que eles usam”, destacou Cláudia.