Poucos sabem que a vida de treinador de equipes de categorias de base é corrida. Não tem fim de semana, feriado ou datas especiais. De segunda à sexta-feira, treinos e mais treinos. Nos fins de semana, a correria para cumprir as agendas das competições que ocorrem na cidade.
Embora toda rotina de jogos, esse pessoal não demonstra cansaço. Ao contrário, está firme e forte, servindo de exemplo para seus atletas. Eles não podem desanimar, seja diante das vitórias ou derrotas, a força a ser passada adiante tem sempre de ser a mais positiva.
Em nossas andanças, no fins de semana, para cobertura dos inúmeros campeonatos das categorias de base, muitas vezes, encontramos um treinador pela manhã em uma competição e à tarde em outra. A maioria está sorridente e poucos demonstram estar mal humorados. E se tiver, a gente respeita, afinal, a rotina é cansativa. São muitos jogos e nem sempre o que se treinou durante a semana deu certo. Os resultados não são todos satisfatórios e é preciso engolir seco e seguir em frente.
Amigos surgem dessa rotina e algumas palavras ficam na mente e servem como incentivo. Como já ouvimos de Flávio Bastos, técnico do Meninos da Vila-DF, frases que tomamos como motivadoras de nossos esforços: “Ninguém odeia o fraco ou inveja o feio”. O mesmo já dividiu conosco um dia cansativo com o seguinte dito: “Cansar a gente cansa, mas não dá para reclamar, afinal, essa é a vida que nós escolhemos, não é mesmo?”
Realmente, essa é a vida que escolhemos: correr os campos da cidade e mostrar o talento de nossos craques e também o trabalho dessa galera que doa seu tempo na tentativa de realizar o sonho de milhares de jovens em se tornarem profissionais do futebol.
Poucos têm a chance de estar tão perto de histórias tão maravilhosas. De encontrar essas figuras tão especiais como os técnicos. Não vamos citar nomes, porque o espaço é insuficiente. Apenas queremos registrar que vocês são muito especiais na vida de milhares de atletas e na nossa também. Parabéns, heróis, pelo trabalho realizado!