Comunidade esportiva espera ansiosa pela aprovação do PL dos Boleiros

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Há mais de uma década, a comunidade esportiva discute uma política pública que venha ser implantada para ajudar a fomentar o esporte amador da capital do País. Há quase quatro anos, o Governo do Distrito Federal implantou o Boleiros, programa executado pela Secretaria de Esporte que auxilia no pagamento da arbitragem dos campeonatos de futebol amador do DF.

Até então, trata-se de um programa que, para ser executado, depende da boa vontade de alguns parlamentares – que devem destinar emendas para tal – da própria Secretaria de Esporte do DF e do Executivo local.

De 2015 para cá, as discussões em torno do assunto tomaram outros rumos e, graças a três parlamentares – Julio César (PRB), Ricardo Vale e Wasny de Roure, ambos do PT, o programa foi aprovado na Câmara Legislativa do Distrito Federal e aguarda a sanção do governador Rodrigo Rollemberg.

Toda a comunidade esportiva agradece, de coração, os três distritais. Ricardo Vale, bem antes de sonhar ocupar uma cadeira na CLDF, já estava nesta luta; Wasny de Roure é outro que há anos abraçou a causa do futebol amador e ajudou demais a viabilizar tanto o Programa Boleiros quanto contribuiu sistematicamente para a criação do Projeto de Lei; Julio César entrou na Secretaria de Esporte, durante o governo passado, e fez o programa acontecer. Ele abraçou a causa e, em seu primeiro ano de mandato, uniu forças aos demais para ajudar a transformar o sonho em realidade.

Essa união criou o Programa de Incentivo ao Esporte Amador do Distrito Federal – Boleiros que, além de continuar beneficiando o futebol amador na capital federal, também integrará o futsal, futebol 7 society; futebol de areia; futevôlei, basquetebol, handebol, voleibol; rúgbi em cadeiras de rodas (paralímpico); futebol de 5 (paralímpico); futebol de 7 (paralímpico); basquete em cadeira de rodas (paralímpico); goaball (paralímpico); voleibol sentado (paralímpico); futebol para surdo (paralímpico); futsal para surdo (paralímpico); e futsal para deficiente intelectual.

Além de custear os serviços de arbitragem, também arcará com premiação e a compra de material de estrutura básica para as modalidades citadas: como bolas, redes, coletes e formulários de súmulas. Uma das exigências para se beneficiar do programa é que as entidades responsáveis pelas modalidades esportivas que serão contempladas não podem ser fins lucrativos.

Ficamos na torcida para que na próxima semana tenhamos uma boa notícia referente à sanção do governador e a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal. Sabemos que a capital do país, assim como vários outros estados estão passando por turbulências na economia. Porém, pedimos ao governador Rodrigo Rollemberg que considere a sanção da lei do Boleiros como um grande investimento social, porque o esporte educa, tira crianças e jovens das ruas e promove a integração entre as comunidades.

Aos autores do Projeto de Lei: Julio César (PRB), Ricardo Vale (PT) e Wasny de Roure (PT), em nome dos esportistas do Distrito Federal, antecipamos os agradecimentos. Vocês uniram forças e mostraram que o ditado: “uma andorinha só não faz verão” é, de fato, verdadeiro. Governador, não nos decepcione! Verba para o esporte é investimento e não gasto público.

“A união de três parlamentares (Júlio César, Ricardo Vale e Wasny de Roure) em torno do esporte amador da capital do Brasil pode presentear os esportistas do DF com a Lei do Boleiros. Falta apenas a aprovação do governador”

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