Há alguns anos, era comum acompanhar notícias de jogadores de futebol que haviam desistido dos estudos em busca de sucesso no meio desportivo. Muitos se deram bem, mas grande maioria do passado teve sua glória nos gramados, mas não construiu uma base melhor para aguentar os anos futuros.
Embora já tenha muitas melhorias no âmbito financeiro, todos sabem que o período de se fazer “um pé de meia” é curto. E mesmo aqueles que se planejam, não conseguem ir muito longe, pois dinheiro acaba e rápido. Assim como há uma porta de saída, é preciso ter a de entrada, caso contrário, é difícil aguentar.
Bem, os tempos são outros. Atualmente, sabe-se que os anos não são tão dourados assim. Entende-se que é preciso ter uma formação, até para saber administrar o que se conquistou. E as escolas de base têm trabalhado esse conceito.
São inúmeros os projetos espalhados pelo Brasil, que se preocupam também com a formação do cidadão, além da questão desportiva.
Já virou clichê, mas não custa nada repetir: “se o jovem não conseguir realizar seu sonho nos gramados, terá, no mínimo, uma formação para a vida”. É com esse conceito que se deve conduzir os atletas. As crianças precisam saber que nem sempre o que se deseja será realizado. Assim como devem entender que é necessário ter um segundo plano, pois as coisas mudam. A vida é cheia de artimanhas e disso ninguém tem dúvida.
Quando se tem conhecimento de um projeto de formação de atletas, e que esse alie a necessidade de uma boa base para o futuro junto à garotada, é preciso ficar de pé e aplaudir. E mais que isso: buscar apoio, pois só unindo forças é que conseguiremos resgatar vidas, construir novas histórias e formar novos talentos.
Fica, aqui, um apelo a todos os pequenos, médios e grandes comerciantes: se você conhece algum projeto social, tente ajudar de alguma forma. Não precisa ser com grandes valores, mas é necessário que seja constante. Esse é um papel que cabe a todos da sociedade e não apenas ao Estado.
