A luta pela prática esportiva de alto rendimento no Distrito Federal não é nada fácil. Todos os envolvidos (treinadores, pais, atletas, organizadores de competições e comissões técnicas enfrentam muitas dificuldades para manter as competições).
Todas as modalidades esportivas estão sofrendo com a falta de apoio, principalmente neste ano, devido à grave crise financeira que assola o Distrito Federal. Com o futebol a história também se repete, pois o programa Boleiros, que custeia as arbitragens de grande parte das competições nas diversas regiões administrativas, está parado.
Há uma previsão de que volte em breve e todos estão na torcida para que isso ocorra o mais rápido possível. Para as ligas de futebol está quase inviável promover as competições sem o apoio governamental. Para as categorias de base mais ainda.
Para enfrentar a crise e promover melhores condições para atletas da base e todos os envolvidos, um grupo de treinadores das categorias de formação se uniu, em janeiro deste ano, e tem mostrado que realmente não é possível ir a lugar algum se todos não se derem as mãos.
A Associação, liderada por Paulo Januário (Capital), Rubens Mota e Celiomar (Pró-Vida), conta com a participação de diversos treinadores de todo o DF. No primeiro semestre, o grupo, com o apoio e expertise de Hebert Campos, da Copa HC, e de Paulo Gomes, diretor das categorias de base da Liga Esportiva de Taguatinga, organizou a Copa União e que está a todo vapor.
A associação está unindo esforços de todos em prol das categorias de base do Distrito Federal. Em apenas seis meses, várias reuniões foram realizadas e assuntos diversos de interesse de todos do setor estão sendo discutidos de maneira mais organizada e, consequentemente, mais produtiva.
A associação ainda está engatinhando, mas já é possível notar claramente que ela surtirá frutos em breve, pois é formada por pessoas sérias, que não querem mais as ações pontuais de nossos representantes, e, sim, a união de todos os setores para fortalecer o futuro dos profissionais e atletas do Distrito Federal que têm o futebol como ferramenta social e de alto rendimento.
Há quem fique ainda de fora, espiando as ações, para ter a certeza de que não fará outra aposta errada. Essas pessoas têm toda a razão de ficar desconfiadas, mas quero afirmar aqui o meu total apoio ao trabalho de todos os envolvidos na associação e não tenho dúvida de que muitas coisas boas estão por vir, porque é a união de pessoas de bem em prol do futuro do futebol do DF.
“Qualquer trabalho em prol do esporte do DF tem o meu total apoio, desde que a briga de egos e os interesses políticos não se sobreponham às demandas do setor, que são muitas.”