União, organização e planejamento

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Kátia Sleide (Editora-chefe)
Kátia Sleide
(Editora-chefe)

Sexta-feira (26), houve reunião de membros do governo do Distrito Federal com lideranças esportivas de Ceilândia, no auditório da Administração Regional da cidade. As discussões foram bem proveitosas, mas algo chamou a atenção dos presentes.

Falou-se muito nas ações voltadas para o futebol, como construção de campos sintéticos e pagamento de arbitragem dos campeonatos amadores de quase todas as regiões administrativas do DF. Diante das informações, houve certa “revolta” de alguns líderes esportivos, alegando que essas ações devem se estender às outras modalidades.

Sem querer defender o governo, mas o Distrito Federal viveu vários anos sem nenhuma política que atendesse às demandas esportivas. Foram décadas de ausência do estado. Nem mesmo o futebol, que é o esporte mais praticado no país e o mais popular, teve, em algum momento, políticas que viessem apoiar a prática nas várias regiões administrativas.

Mesmo com muita dificuldade, atletas, dirigentes e presidentes de ligas mantiveram os campeonatos nas várias regiões administrativas. Com o tempo, também foram se organizando e se unindo. Essa integração entre as ligas resultou em mais força para a categoria, que foi à luta e cobrou dos governantes políticas voltadas para o futebol.

Conquistaram o Boleiros, programa que paga a arbitragem dos campeonatos amadores; muitos contam com troféus e medalhas; e há a promessa de que também conseguirão uniformes. São políticas do atual Governo do Distrito Federal, mas que só existem porque houve mobilização de cidadãos envolvidos com o futebol.

Ainda há muito a ser feito, mas os passos dados até aqui são de grande importância para o amador. Essas políticas, claro, devem ser aplicadas a todas as modalidades.

Não critiquem o que o futebol amador conquistou. Batalhem pelo que todas as modalidades necessitam alcançar. Se for o caso, unam-se aos que estão alguns passos adiante. Juntos fica mais fácil criar políticas para o esporte e evitar que todos fiquem de pires na mão. E vamos combinar que os maus políticos adoram ver a comunidade na situação de pedinte, assim eles continuarão ludibriando os que mais necessitam.

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