Conquistar um lugar ao sol. Essa frase é bem batida, mas é quase tudo que se pede nessa vida, inclusive no meio esportivo. Para alcançar o sucesso, é preciso trabalhar muito e quando se fala em sucesso, é como se fosse algo que caísse do céu, que acontecesse da noite para o dia, em um piscar de olhos. Sabe-se que não é bem assim.
É claro que em muitas situações, principalmente quando o assunto é televisão e mídias sociais, é desse jeitinho que acontece. Os cinco minutos de fama vêm e, na maioria das vezes, não há tanto esforço assim para que isso ocorra.
Mas no esporte é diferente. O sucesso só acontece se houver muita dedicação e esforço. Não adianta gostar da modalidade, ser simpático, ter excelentes profissionais por trás, se não houver comprometimento.
No caso da atleta Lílian do Carmo Lima, ginasta que foi classificada para integrar a Seleção Brasileira de Ginástica Acrobática, que vai disputar o Mundial em abril, na Flórida (EUA) não faltam esses atributos. Porém, o que ela não tem é dinheiro. Na verdade, muitos atletas de Brasília não dispõem de recursos financeiros suficientes para praticar qualquer modalidade esportiva. Mesmo assim, eles insistem, na expectativa de elevar o nome de sua modalidade, de representar o país, de ser alguém na vida. Poucos conseguem, mas ainda assim é muito válido.
Estamos na torcida para que a Secretaria de Esporte do Distrito Federal consiga “os meios legais” de ajudar a equipe de ginástica acrobática. Aliás, se o órgão não conseguir, só resta apelar para a iniciativa privada, que não tem obrigação nenhuma, mas que passará a ser a única esperança das meninas.
