Projeto Velejando Pela Cidadania oferecerá aulas online

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12/09/2016 - Brasil, Rio de Janeiro, Jogos Paralimpicos Rio 2016 - Marina da Glória - VELA Classe Skud18 -Bruno Landgraf e Marinalva de Almeida ©Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

Fonte: Secretaria de Esporte e Lazer do DF

Com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, por meio de termo de fomento, o projeto Velejando pela Cidadania mergulha na plataforma virtual para despertar os alunos para o segmento náutico, com a oferta de conteúdo, aulas técnicas de como velejar e noções de cidadania, com destaque para futuras oportunidades de trabalho para interessados na área. A ideia é que, no período após a pandemia, as aulas sejam migradas para os alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos.

Os interessados realizarão as inscrições por meio do link disponibilizado no Instagram Velejando pela Cidadania. A programação iniciará logo após o fim do período de inscrições. O cronograma inclui o total de 24 aulas para até 70 pessoas – de 7 a 14 anos de baixa renda –, durante o período de três meses, sendo dois encontros semanais de 50 minutos. Após a inscrição, o aluno precisa enviar para o e-mail: velejandocidadania@gmail.com a declaração da escola que está matriculado e cursando as aulas.

Paulo Vancetto deu forma ao Velejando pela Cidadania, quando estava concluindo sua tese de mestrado. A ideia era levar a vela para as pessoas em vulnerabilidade social que dificilmente, em outras condições, teria acesso a esse tipo de modalidade. Em 2016, após ler sobre a possibilidade de aplicar os métodos náuticos em piscina, levou o projeto para a Secretaria de Esporte na época e conseguiu implementar o trabalho, respectivamente, nos Centros Olímpicos e Paralímpicos de Riacho Fundo e Estrutural.

Um tempo depois, devido às questões burocráticas, as atividades foram interrompidas. Em breve, a ambição é instaurar a modalidade em todos as unidades esportivas que tiverem possibilidades. Os conhecimentos aprendidos nas aulas também podem ser levados para a vida profissional e abrir portas para o primeiro emprego como jovem aprendiz. “Brasília é a quarta maior frota do país. Hoje, 40 mil pessoas circundam o Lago Paranoá e pessoas com trabalho de marinharia, de embarcação, vivem disso. A manutenção do barco, cuidador de barco, reparador de velas e cascos, enfim, uma gama de trabalho que envolve apenas uma embarcação e gera mercado de trabalho diferenciado”, complementa Paulo.

O valor do investimento por meio de termo de fomento, assinado com a ONG Elite Sport Academy, é de R$ 140.126,62 e será utilizado para contratação da coordenação e organização do projeto, professores, produção, gravação e disponibilização dos vídeos.

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