Para que reinventar regras?
Nos últimos tempos, tenho convivido com muitas pessoas ligadas ao esporte, em especial, organizadores, técnicos, dirigentes de equipes do futebol amador e jovens sonhadores. A modalidade é uma das mais praticadas entre a população brasileira, que é apaixonada por futebol.
As regras do futebol são universais, porém, para cada situação que possa ser prevista em determinadas regiões administrativas, clubes ou federações, há mudanças que venham contribuir com todos. Na grande maioria das competições realizadas em clubes, por exemplo, os cartões amarelos geram multa ao jogador. Vermelhos, suspensão e, em alguns casos, eliminação da competição. Ofensas a árbitros ou a adversários também são punidas com rigidez em alguns campeonatos.
Já vi várias diferenças em punições, mas, tudo pensado para melhorar a cada dia a integração entre todos. Mas, há algum tempo, acompanho a discussão entre alguns dirigentes de Samambaia, que tentam proibir quem organiza uma competição de colocar o time para disputar.
Isso é futebol amador, que envolve tanto crianças quanto adultos. Não acho que seja justa tal regra. Afinal, se isso pegar, os eventos esportivos ficarão limitados, pois quem vai querer organizar um campeonato, se sua equipe não puder jogar? Acho que serão poucos. E esses poucos são os que ditarão as regras na cidade, engessando times e atletas.
Sinceramente, pessoal, vocês já têm vários outros problemas a serem sanados na cidade, principalmente com relação ao apoio às categorias de base. Não criem outros, pois isso nada ajudará. Ao contrário, em vez de unir forças entre os verdadeiros líderes, que são os dirigentes das equipes das categorias de base, conseguirão, simplesmente, enfraquecer o esporte. Os perdedores serão os jovens, que precisam desses campeonatos para continuarem sonhando.
