Como é bom assistir a uma partida de futebol ou de qualquer outra modalidade esportiva em que as torcidas comparecem, participam, fazem a diferença, com uma festa criativa, empolgante e verdadeira. Como é bacana ver a interatividade com aquela massa que está lá fora com cada atleta, dirigente e até mesmo com os árbitros.
Os que acompanham uma equipe, constantemente, já até conhecem o jeito de cada juiz. Sabem como “incomodar” alguns adversários. E não fazem a menor questão de serem polidos, quando o assunto ou discussão prejudica seu time. Mandam ver e com toda a raça.
Mas são eles que promovem um verdadeiro baile nas arquibancadas. Seja incentivando com palavras de ordem, seja com palavrões direcionados a quem os incomodam. Ou apenas para pegar no pé de alguém, até mesmo de um jogador de sua equipe. O fato é que um jogo sem torcedor não tem graça.
Muitas vezes, até julgamos o comportamento de certos torcedores. Afinal, esse brilho é que não pode ser manchado por violência, injustiça e outros atos nada convencionais. Mas, no fim de semana passado, deu para acompanhar o comportamento de pessoas nas arquibancadas, em duas regiões administrativas.
No Cruzeiro (beach soccer e Copa Agap), manifestações diferentes, mas que marcaram a paixão dos moradores pelos eventos esportivos. Enquanto na areia, valia mais as brincadeiras e piadas direcionadas, no estádio, a situação foi um pouco mais tensa, mas não menos empolgante.
Em Santa Maria, no duelo final pela Copa Aniversário da Cidade, uma verdadeira festa, promovida por duas torcidas alegres, que encheram de brilho as arquibancadas do sintético da quadra 409. Bonito de se ver!
Parabéns aos que conseguem distinguir o que é torcer e o que é bagunçar. A comunidade se orgulha e as equipes agradecem.
