Mudanças são necessárias

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Há muito tempo se espera dos governantes uma atenção especial às entidades ligadas ao esporte amador do Distrito Federal. Essas instituições, a trancos e barrancos, tentam organizar campeonatos que servem, além de mostrar o potencial dos atletas das cidades, para ocupar o tempo ocioso de muitos moradores, principalmente da garotada das categorias de base.

Entra ano e sai ano, muda o governo e as promessas são as mesmas. Há de se reconhecer que em algumas regiões inúmeros campos e quadras foram melhorados, porém ainda é pouco. A demanda da população por melhores condições para a prática de esportes é enorme. E aumenta sempre, pois suas reivindicações são atendidas a conta-gotas.

Cidades como Gama, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Planaltina são grandes e respiram futebol. Mas não apenas elas e também não somente o futebol, outras modalidades povoam as quadras das vizinhanças e aguardam atenção especial. Estamos falando de vidas, de jovens que sonham com uma oportunidade, mas que não conseguem se fazer ouvir.

Brasília receberá a Copa das Confederações, em 2013; em 2014, teremos a Copa do Mundo; e ainda seremos centro de treinamento para algumas delegações que participarão das Olimpíadas 2016. Muito está sendo feito para isso. Aplaudimos, sim, as boas ações! Brasília merece e tem condições de sediar grandes eventos esportivos. Tudo é válido, mas é preciso também cuidar dos nossos atletas.

Andar pelos campos das cidades satélites e conhecer os inúmeros projetos sociais é um privilégio. Simplesmente por sabermos que há pessoas que se preocupam com a formação dos nossos jovens. Em contrapartida, é triste imaginar que, mesmo diante de tantas histórias de resgate, grande maioria desses projetos passa despercebida e sofre com falta de apoio. Vivem em sobressaltos por não saberem se poderão continuar suas atividades. Não apenas por falta de dinheiro, mas por ausência de espaço físico.

E quem pode e deve ajudá-los? Talvez os representantes do povo. Onde eles estão? Em seus gabinetes? Quando o veremos? Com certeza no ano eleitoral.

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