O brasileiro é apaixonado por futebol. Isso inclui crianças, adultos, homens e mulheres. Essa paixão rende inúmeros campeonatos amadores que ocorrem em vários pontos do País. Em Brasília não é diferente. Em todas as regiões administrativas há competições de várias categorias e que encantam a todos.
Porém, se no âmbito do futebol amador masculino existem muitas dificuldades para se organizar e manter os atletas atuantes, mais difícil ainda é para para as mulheres. Promessas e mais promessas já foram feitas e lançadas aos quatro ventos, mas quase nada virou realidade até hoje
Nas duas últimas competições realizadas no Distrito Federal (Torneio Arimatéia e Torneio Agap de Futsal), as equipes femininas deram um show de bola, de simpatia, de beleza e de desportividade. Então, fica a pergunta: porque é tão difícil fazer com que nossos governantes olhem para o esporte amador em geral? E porque não se dá a devida importância ao futebol feminino, que vem, há muitos anos, implorando por apoio e visibilidade?
Sinceramente, não estamos prontos para dar as respostas, mas com certeza, nos períodos que antecedem as eleições, elas vêm fácil, fácil, com demagogias e mentiras. O fato é que na vida real, nada de concreto sai do papel.
Ter no DF e Entorno atletas como Eliude (São Sebastião e Santo Antônio), Dani Helena (UCB), Thalyta Leal (Fluminense) e inúmeras outras e não dar a devida atenção a essas jogadoras é, no mínimo, um descaso muito grande.
Portanto, fica aqui o nosso apelo, em nome de todas as atletas do futebol feminino: olhem para essas jogadoras. Elas podem nos dar muito orgulho ainda!